“O câncer de mama, apesar de ter predominância no sexo feminino, também acomete 1% da população masculina. Entre 2023 e 2025 há previsão de que surjam 73 mil 610 novos casos de câncer de mama anualmente. A taxa de mortalidade mais recente, detectada em 2021, chegou a 18 mil 139 óbitos notificados.
Quem tem ou já teve casos de câncer de mama na família tem o risco aumentado. Daí a importância da realização de exames anuais de mamografia, a partir dos 40 anos, para todas as mulheres, pois mesmo não tendo ocorrido casos da doença na família, o câncer pode acontecer com qualquer pessoa dependendo de vários fatores, entre eles o envelhecimento”, explicou a médica.
Entre os principais fatores de risco da doença estão: a mulher não ter filhos ou a primeira gestação ocorrer após os 30 anos de idade; não amamentar; uso de hormônios; consumo abusivo de álcool; obesidade; sedentarismo; má alimentação e estresse.
“Trinta por cento dos casos de câncer de mama podem ser evitados pelas mulheres com a adoção de hábitos de vida saudáveis. Além disso, a realização de exames de mamografia diagnóstica a partir dos 40 anos é importante, a fim de detectar a existência de lesões antes que elas se tornem palpáveis. A maioria dos casos ocorre entre os 40 e 50 anos de idade. Quando descoberto de forma precoce, o câncer de mama tem 95% de chance de cura”, reforçou Carolina Lamac.
Para o diagnóstico precoce do câncer de mama, a médica destaca a importância dos serviços de saúde investir no diagnóstico da doença por meio do exame de mamografia. “O ideal é que 70% das mulheres sejam submetidas ao exame anualmente, porém em Minas Gerais esse percentual está abaixo de 25%. Com isso, o diagnóstico em estágio avançado ocasiona tratamentos mais agressivos, pior prognóstico e aumento da mortalidade”, ressaltou.
O evento realizado no auditório da SRS contou com a realização de dinâmica e sorteio de brindes.