Leíson Henrique Medeiros Fonseca, acusado de matar a ex-cunhada a facadas em 2022, foi condenado a 45 anos e 10 meses de prisão. A sessão do júri popular foi realizada no Fórum Gonçalves Chaves, nessa terça-feira (21), e a sentença foi lida no início da noite. Segundo o Ministério Público, a condenação foi por homicídio qualificado e também pela tentativa de homicídio contra uma testemunha que tentou ajudar a vítima. A defesa do réu informou que vai recorrer da decisão. A cabelereira Claudiélia Miranda de Aguiar saía do salão de beleza no qual era proprietária, quando foi atacada pelo acusado, em março do ano passado.
ENTENDA O CASO – De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, o acusado Leíson Henrique Medeiros Fonseca cometeu o crime por motivo torpe, consistente em vingança porque não aceitava o término do casamento de 24 anos com a irmã da vítima. Após o fim do relacionamento, ele passou a perseguir e ameaçar a ex e os familiares.
Por conta das ameaças, a justiça havia expedido uma medida protetiva que o impedia de se aproximar da ex e dos familiares dela, a menos de 100 metros. No dia do crime, a cabelereira Claudiélia Miranda saía do salão de beleza, quando foi atacada pelo homem com uma faca.
Testemunhas ouviram os gritos de socorro e um homem tentou ajudar, mas também foi atingido com uma facada no quadril. Mesmo ferida, Claudiélia correu para se esconder dentro de um condomínio e caiu na entrada do portão de pedestre. Ela foi atingida na região torácica, cervical e no braço. O acusado foi preso horas após o crime e está recolhido no presídio Regional de Montes Claros. Na época, ele fugiu de bicicleta e foi localizado em um bar no bairro Maracanã.