Com 715 profissionais de saúde inscritos para dois dias de evento, Montes Claros sedia, nestas quinta (7/11) e sexta-feira, o Seminário Macrorregional de Arborviroses. Coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG), a iniciativa objetiva aprofundar as discussões sobre a preparação e resposta dos municípios ao enfrentamento das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya) no período sazonal, que começou em outubro e prosseguirá até maio.
Nesta quinta-feira o Seminário será aberto às 8 horas, no auditório do Colégio Tiradentes. Contará com a participação dos secretários municipais e coordenadores de vigilância epidemiológica e de saúde dos 86 municípios do Norte de Minas. As localidades estão jurisdicionadas à Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros e às Gerências Regionais de Saúde (GRS) de Januária e Pirapora.
Além de profissionais das Unidades Regionais de Saúde (URS) o Seminário contará com a participação de equipes técnicas do nível central da SES-MG. Entre eles estão confirmados a superintendente estadual de vigilância epidemiológica, Aline Lara Cavalcante Oliva; a coordenadora estadual de vigilância das arboviroses, Daniela Costa Capistrano; a referência técnica de controle vetorial, Dionísio Pacceli Costa; e Renne Silva Carvalho, coordenador estadual de laboratórios de saúde pública.
Coordenadora de vigilância em saúde da SRS de Montes Claros, Agna Soares da Silva Menezes explica que, além de compartilhar informações com os gestores e profissionais que atuam nos serviços municipais de atenção primária, vigilância epidemiológica e de saúde, o Seminário tem como foco a atualização dos planos de contingência que os municípios devem colocar em prática para ações de prevenção relativas à disseminação das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
“Outra questão importante que também estará em discussão será o atendimento de pacientes nos serviços de atenção primária, com a adoção dos protocolos adequados visando evitar que as pessoas acometidas por arboviroses evoluam para situações de saúde mais graves, com risco de virem a óbito”, destaca Agna Menezes. A coordenadora lembra que neste ano o Norte de Minas e o Estado vivenciaram um dos piores períodos de transmissão de doenças causadas pelo Aedes aegypti.
“Para que os municípios estejam devidamente preparados para atender as demandas de saúde da população, bem como desenvolver trabalho eficiente de eliminação de focos do mosquito, é de fundamental importância que os gestores, médicos, enfermeiros, agentes de controle de endemias e de saúde estejam preparados para colocar em prática os planos municipais de contingência”, ressalta a coordenadora Agna Menezes.