A renovação antecipada da concessão da Ferrovia Centro-Atlântica poderá gerar fortes impactos positivos para Minas Gerais. Com base nos estudos de demanda atualizados estima-se um aumento de 32% no volume de cargas movimentadas no Estado através de fluxos de importação e exportação por onde a VLI – controladora da FCA – transporta cargas como grãos, fertilizantes e celulose, além de insumos e produtos acabados da indústria siderúrgica.
“Minas Gerais é um grande pilar operacional da Ferrovia CentroAtlântica e abriga uma parte expressiva da malha da FCA, além de ser um Estado com forte representatividade em segmentos como a siderurgia e o agronegócio, que têm vocação para o transporte ferroviário. A renovação da concessão da FCA significa a possibilidade de investir para impulsionar a eficiência de setores estratégicos para a economia mineira”, afirma Fábio Marchiori, CEO da VLI.
O estudo de demanda atualizado revela que Minas terá um grande incremento da movimentação ferroviária de cargas com destino a Estados como Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo (Baixada Santista). A projeção aponta aumento nos fluxos de soja, milho, farelo de soja, açúcar, derivados do petróleo, produtos siderúrgicos e cimento. Também se estima o aumento do fluxo de retorno de fertilizantes sobre trilhos a partir do Espírito Santo.
A renovação antecipada da concessão da Ferrovia Centro-Atlântica pela VLI deve gerar cerca de R$ 29 bilhões em investimentos e 10 mil empregos ao longo do período da concessão.
A proposta, que segue em análise pelos órgãos reguladores e será debatida em audiências públicas, prevê a aquisição de locomotivas e vagões, melhorias na malha, obras de modernização de acesso portuário e intervenções para solução de conflitos urbanos.