O Programa Bolsa Família (PBF) alcança 20,71 milhões de famílias em setembro, com um investimento do Governo Federal de R$ 14,14 bilhões. O valor do benefício médio ficou em R$ 684,27 por residência neste mês. O calendário de pagamento começou na última terça-feira (17/9) e vai até o dia 30, seguindo o último dígito do Número de Identificação Social (NIS). Em Montes Claros neste mês, o número de famílias beneficiadas caiu de 27.538 para 27.361. Consequentemente, o montante também caiu de R$ 18.339.115,00 para R$ 18.300.763. É o sexto maior valor em Minas Gerais.
Belo Horizonte lidera com 130.563 beneficiários e montante de R$ 85.525.546,00, seguida por Contagem (44.918 famílias e montante de R$ 29.828.572,00), Betim (36.825 – R$ 23.978.959,00), Uberlândia (31.927 – R$ 20.868.827,00), Ribeirão das Neves (31.891 – R$ 21.366.763,00), Montes Claros (27.361 – R$ 18.300.763,00) e Juiz de Fora (27.184 famílias – R$ 18.124.238,00).
No Norte de Minas, além de Montes Claros, os municípios com maiores números de beneficiários são os seguintes: Januária (11.059 – R$ 7.583.878,00), São Francisco (9.443 – R$ 6.605.300,00), Janaúba (8.195 – R$ 5.418.835,00), Bocaiúva (6.578 – R$ 4.512.405,00), Pirapora (6.518 – R$ 4.372.269,00), Jaíba (6.260 – R$ 4.386.271,00), Rio Pardo de Minas (5.021 – R$ 3.397.496,00), Salinas (4.624 – R$ 3.053.186,00), Buritizeiro (4.590 – R$ 3.201.755,00) e Porteirinha (4.574 – R$ 3.009.910,00).
REPASSES
Neste mês, o Benefício Primeira Infância, no valor de R$ 150, chega a mais de 9,3 milhões de crianças brasileiras de zero a seis anos. O repasse total para esse público é de R$ 1,31 bilhão, sendo mais de R$ 530 milhões investidos na região Nordeste, R$ 388,71 milhões no Sudeste e outros R$ 196,7 milhões no Norte. Na faixa etária entre sete e 18 anos incompletos, o benefício de R$ 50 chega a 15,55 milhões de pessoas. São R$ 712,12 milhões para os lares com crianças e adolescentes. Se somados, são 24,85 milhões de indivíduos de zero a 18 anos incompletos contemplados em um universo de 54,3 milhões de pessoas.
Outros R$ 56,68 milhões investidos pelo Governo Federal são para o pagamento de 1,2 milhão de gestantes e R$ 20,03 milhões para 416,16 mil nutrizes. Elas também recebem o Benefício Variável Familiar de R$ 50. Além dos benefícios específicos, o recorte por gênero reforça a atenção do PBF às mulheres. Lares chefiados por mulheres com filhos e sem cônjuge, totalizaram 10,65 milhões, o que representa 51,4% das famílias.
Do total de pessoas que recebem o benefício, 31,6 milhões são do sexo feminino (58,2%). São Paulo com 3,94 milhões de beneficiárias e a Bahia com outras 3,49 milhões lideram a lista. Em termos percentuais, o Rio de Janeiro (61,1%) está em primeiro, seguido pelo Distrito Federal (60,9%). Elas são maioria também como responsáveis familiares. Ao todo, 17,28 milhões recebem os recursos em seu nome, o equivalente a 83,4%. São Paulo com 2,12 milhões e a Bahia com pouco mais de 2 milhões são os estados com maior número absoluto de mulheres como responsáveis familiares. Enquanto Goiás (89,5%), Mato Grosso (88,2%) e Mato Grosso do Sul (88,1%) têm os maiores percentuais. No recorte de raça, 39,58 milhões de beneficiários são de cor preta ou parda (72,9%) e outros 705,59 mil (1,3%) são indígenas.
O Programa ainda conta com o atendimento a públicos prioritários, que neste mês totalizam 958,37 mil famílias. São 232,79 mil famílias indígenas e outras 264,45 mil famílias quilombolas. São outras 12,48 mil famílias com criança em situação de trabalho infantil, 65,13 mil famílias com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo e 391,59 mil famílias de catadores de material reciclável. Fora do grupo prioritário, o Bolsa Família chega a 223,52 mil famílias com pessoas em situação de rua.