A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede), lançam a Chamada 010/2024 Tríplice Hélice – Arranjo Produtivo Local (APL). Ao todo, serão investidos R$ 10 milhões em propostas submetidas por meio de parcerias entre as Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação no Estado de Minas Gerais (ICTMG) e sociedades empresárias, startups e cooperativas inseridas em Arranjos Produtivos Locais (APLs) mineiros.
Do Norte de Minas serão contemplados os APLs do Pequi de Montes Claros, da Apicultura de Taiobeiras, da Fruticultura do Jaíba e do Vestuário de Espinosa. Os participantes da chamada devem realizar a solicitação de cadastramento junto à Fapemig, até às 23h59 do dia 8 de julho. Já as propostas podem ser submetidas via Everest até às 17h de 15/7/2024.
Segundo a gerente de inovação da Fapemig e uma das representantes da fundação no Núcleo Gestor dos Arranjos Produtivos Locais (NGAPL), Narrayra Granier Cunha, esse financiamento é fundamental para impulsionar a economia, promover a inovação e fortalecer o ecossistema de empreendedorismo em Minas Gerais.
DESAFIOS
Os projetos de pesquisa, de desenvolvimento tecnológico ou de inovação deverão atender demandas e desafios tecnológicos de sociedades empresárias, startups e ou cooperativas vinculadas a APLs mineiros, com foco em desenvolvimento de produtos (bens ou serviços) e/ou processos inovadores. Os temas dos desafios podem ser consultados no Anexo 1 da chamada. O coordenador da proposta da ICTMG deve entrar em contato com a governança do APL demandante, para alinhamento sobre o escopo do projeto e recolhimento da carta de interesse. Ao todo, 15 APLs de todo o Estado de Minas Gerais, propuseram desafios.
APL DO PEQUI
O projeto do APL Pequi de Montes terá financiamento para as seguintes atividades:
• Desenvolver método para retirada de odor da farinha de jatobá;
• Desenvolvimento de produtos para PNAE (bolinho com farinha de macaúba, jatobá, buriti, biscoitos nutritivos, sucos processados com frutíferas nativas).
• Desenvolvimento de óleo de pequi padronizado (prensado a frio e método tradicional).
• Desenvolvimento de linha de cosméticos finos a base de macaúba.
• Desenvolvimento de produtos à base de babaçu (castanha de mesocarpo).
• Métodos de padronização de doces, geleias e barrinha de cereal.
• Melhoria de processo logístico.
• Desenvolvimento de equipamentos para extração de castanha de pequi e do baru.
• Desenvolvimento de processos e equipamentos para extração do óleo do pequi.
• Desenvolvimento de processos e equipamentos para a extração do mesocarpo do baru e babaçu.