No período de inverno o consumidor deve gastar em torno de R$ 266,22, um tíquete médio superior ao mesmo período do último ano em 8,4%, pois em 2023 o gasto médio esperado foi de R$ 245,65. “O tíquete mais elevado mostra que o empresário espera um aumento real no gasto médio do consumidor, a inflação nos últimos 12 meses, maio de 2023 a abril de 2024, é de 3,7%.”, destaca Machado.
A forma de pagamento que mais deve ser utilizada pelo consumidor para realizar as compras é o cartão de crédito parcelado, com 62,8%, seguido do crediário/carnê/caderneta (13,7%) e Pix (8,0%). Os meios de pagamentos utilizados mostraram mudança na proporção em relação ao último ano, no qual o cartão de crédito parcelado foi de 51,6%, 15,2% e crediário/carnê/caderneta de 10,2%.
“Com o tíquete médio mais elevado para a data, é comum o uso do cartão de crédito parcelado para dissolver o valor em alguns meses e o consumidor não sentir o peso da compra de forma imediata, ao passo que a compra pode impactar outras necessidades caso ocorra de forma imediata”. Destaca Machado.
Com o início do inverno na segunda quinzena de junho, quase a metade dos empresários esperam que o maior movimento dos consumidores vai ocorrer antes do início da estação, marcada para o dia 21 de junho. Há comerciantes que esperam que o período de vendas mais intenso aconteça mais cedo, ainda em maio, e aqueles que esperam que o maior fluxo ocorrerá mais para o fim do período de inverno.
A nova estação já está próxima e 77,7% dos lojistas já estão prontos para atender as demandas de inverno em 2024, enquanto 18,8% dos varejistas não estão totalmente preparados, faltando menos de 1 mês para o início da estação. Por outro lado, apenas 1,0% dos empresários manifestaram que não farão aquisições de produtos para atender demandas de inverno para o ano corrente.
O número de pedidos feitos para os fornecedores é igual ou maior para 56,5% dos empresários, refletindo que o sentimento é de que a demanda de itens para o inverno mantenha-se aquecida. Já para 34,2% dos lojistas, foram demandados um menor volume de itens para os fornecedores frente ao último ano.
Os produtos estão mais caros, é o que revela 46,1% dos comerciantes ao adquirir seu estoque junto aos fornecedores, algo já esperado pelo mercado em função do efeito inflacionário. Para 37,8%, os preços praticados pelos fornecedores não sofreram alteração frente ao último ano, enquanto 5,1% dos empresários identificaram que os preços praticados pelos fornecedores estão menores que em 2023.
COMERCIANTES
Os comerciantes pretendem impulsionar as vendas no período e adotarão ações para atrair os consumidores para os estabelecimentos, entre as ações mais presentes, destacam-se propagandas e divulgação (48,9%), promoções e liquidações (20,0%), brindes (5,2%), variedade de produtos (4,7%) e atendimento diferenciado (4,1%).
O varejo já está preparado e quase todos os empresários impactados pela estação de inverno realizarão divulgações de produtos para alavancar as vendas. Os meios de divulgações mais presentes foram Instagram (90,2%), WhatsApp (67,9%), Facebook (41,7%).
Uma parte expressiva dos comerciantes impactados pela data irão utilizar de canais on-line para realizar as vendas, 85,3%. Os meios utilizados para realizar as vendas com maior frequência serão, o WhatsApp com 91,7%, o Instagram com 69,9% e site próprio com 9,1%.
Para Machado, “o varejo vem se transformando, os empresários estão cada vez mais antenados nas necessidades do mercado para atender o público, os comerciantes estão adotando ações, estão mais presentes nas redes sociais e há uma crescente na realização de vendas on-line”.
FECOMÉRCIO
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras.
Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais. Há 85 anos fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.