Minas Gerais enfrenta uma situação crítica com o aumento quase 80% dos incêndios florestais em agosto, um reflexo da intensa onda de calor e da seca prolongada que assola o estado. Nas últimas 24 horas, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) registrou mais de 400 chamados para combater focos de incêndio em vegetação. Em agosto, o total de queimadas chegou a 5.935, marcando um incremento de 79,9% em comparação ao mês anterior, com a tendência de crescimento prevendo- -se também para setembro.
Belo Horizonte, que já está há mais de 130 dias sem precipitação, encontra-se envolta em fumaça e fuligem, refletindo a gravidade da situação em todo o estado. De acordo com o CBMMG, entre janeiro e setembro de 2024, Minas Gerais já contabilizou 20.233 incêndios, superando os 17.135 registrados em 2023 e os 19.350 de 2022. Esse aumento contínuo nas queimadas destaca a severidade da crise ambiental.
Com a persistência do tempo seco e da ausência de chuvas, a expectativa é de que os incêndios se proliferem ainda mais, impactando a qualidade do ar e a vida dos moradores, especialmente nas áreas mais afetadas. As autoridades destacam a necessidade urgente de medidas preventivas para enfrentar o risco.