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Emaranhados de cabos pendurados continuam desafiando a população

O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, na terça-feira (24/ 10), o regulamento sobre compartilhamento de postes entre distribuidoras de energia elétrica e prestadoras de serviços de telecomunicações.

O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, na terça-feira (24/ 10), o regulamento sobre compartilhamento de postes entre distribuidoras de energia elétrica e prestadoras de serviços de telecomunicações. Entretanto, os efeitos do documento ainda vão demorar bastante. Enquanto isso, as grandes cidades seguem embaraçadas em emaranhados de fios pendurados ou jogados no chão, em flagrante risco de acidentes aos usuários das vias. É o caso de Montes Claros, que teve até debate na Câmara Municipal, mas nenhuma providência foi tomada.

Numa só esquina, no Bairro Planalto, dois absurdos que se tornaram corriqueiros em Montes Claros: emaranhado de fiações penduradas nos postes de energia e vandalismo. No cruzamento das ruas Manoel Bandeira e Jatobá, no Bairro Planalto, uma placa de PARE (parada obrigatória) foi “atacada” por um vândalo e até essa quinta-feira encontrava-se torta e a outra placa, na mesma esquina, ganhou uma espécie de adereço.

Um veículo de alto porte arrancou os fios e os jogou no chão. Para evitar acidentes com transeuntes, um cidadão amarrou a fiação na placa. O fato ocorreu há vários dias, mas o cenário continua lá, sem uma providência por partes do município e das empresas que compartilham os postes de energia.

AUDIÊNCIA NA ALMG

O assunto também foi debatido em audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), já que o problema dos fios emaranhados nos postes, pendurados e jogados no chão é similar em todas as grandes cidades do Estado, com registros de acidentes, principalmente com ciclistas e motociclistas, que acabam se embaraçando na fiação pendurada e sofrendo ferimentos.

O Brasil tem, segundo estimativa da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em torno de 47 milhões de postes e, desses, cerca de 10 milhões estariam em situação crítica. Abarrotados de fios e outros cabos, energizados ou não e uma parte deles inclusive clandestinos, presos precariamente e cenário de rompimentos constantes, mais do que poluição visual eles representam risco permanente para pedestres e ocupantes de veículos.

Em Minas Gerais, um “censo” em andamento nos 774 municípios da área de concessão da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e com previsão de conclusão em 2024, deve documentar a situação de cada poste e assim apoiar a ação da empresa e das prefeituras para começar a solucionar a situação. Na audiência na ALMG, o diretor adjunto de Relações Institucionais da Cemig, João Paulo Menna Barreto de Castro Freire, reforçou o desafio de levantar a situação de 2,3 milhões de postes instalados no Estado para que a chamada “higienização da rede” seja feita de forma legal e responsável, sem prejudicar eventualmente algum serviço essencial.

Para isso, a empresa estaria investindo R$ 20 milhões no trabalho de documentação fotográfica e identificação de todo o aparato instalado em cada um desses postes. Em Timóteo, segundo ele, o trabalho de campo foi concluído em maio e agora as informações coletadas estão sendo processadas e os responsáveis identificados já estão sendo notificados a regularizar a situação. Se isso não for feito, os fios serão removidos. Agora, fica a expectativa para que a mesma providência seja tomada em Montes Claros para reduzir a poluição visual e melhorar a segurança viária.

Emaranhados de cabos pendurados continuam desafiando a população
PLACA vandalizada e fiação solta no chão na esquina das Ruas Manoel Bandeira e Jatobá, no Bairro Planalto

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