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Comerciantes e passageiros reclamam de insegurança

A situação de abandono e preocupação sobre a Rodoviária de Montes Claros tem tirado o sono de usuários e comerciantes durante o dia, e principalmente à noite-dia, sobretudo, nos finais de semana e feriados prolongados.

A situação de abandono e preocupação sobre a Rodoviária de Montes Claros tem tirado o sono de usuários e comerciantes durante o dia, e principalmente à noite-dia, sobretudo, nos finais de semana e feriados prolongados. Eles reclamam da falta de segurança, poucas vendas e muito calor, pois não contam com ventilação adequada e os moradores em situação de rua têm sido uma preocupação.

Muitos deles são acompanhados de cães, que podem atacar as pessoas e que dormem no interior do Terminal Rodoviário e área externa do logradouro, bem como ocupação de uma mata de reserva ambiental que serve como ponto de drogas, orgias, além de banhos nas torneiras por alguns dependentes químicos e completamente nus.

O comerciante Denirson Richard há 24 anos na Rodoviária, onde mantém lanchonete e bar diz que nunca viu uma crise tão grande como essa após a pandemia da covid-19. Ele paga um aluguel de R$ 1 mil a um particular e não sabe como está conseguindo pagar as despesas incluindo impostos e tantas taxas de alvará de funcionamento. Segundo Richard, o TR não tem ventiladores, retiraram os bebedouros há quase cinco anos. A segurança fica um pouco a desejar pela Guarda Municipal. A MCTrans também funciona no andar superior do prédio do TR Hildelberto de Freitas inaugurado em 1980 pelo então prefeito Antônio Lafetá Rebelo.

Porém, “aqui não temos muitos problemas com os moradores de rua”. “A nossa grande expectativa é o final do ano a aproximação do Natal”, prevê. As obras de revitalização da Rodoviária pararam ficando somente as faixas anunciando o transtorno e que o TR está em obras.

A situação de abandono da Rodoviária é que preocupa, relara Denirson Richard, que só ainda não fechou o seu comércio porque não tem outra coisa para fazer. Há muitos pontos fechados por falta MONTES CLAROS, SÁBADO A SEGUNDA-FEIRA, 25 A 27 DE NOVEMBRO DE 2023 REGIONAL – 7 de movimento e perturbação de dependes químicos que moram debaixo das marquises e até perto das plataformas.

O servidor público Osvaldo Júnior, residente no Bairro São Judas Tadeu, que já trabalhou em um comércio na Rodoviária relata ao NOVO JORNAL DE NOTÍCIAS, que a situação ali é preocupante apesar da presença da Guarda Municipal e polícia. Mas existem dois caixas eletrônicos 24 horas no pé da escada que dá acesso as plataformas de embarque e desembarque, onde os pedintes perturbam a todo o momento os passageiros.

Outro que está preocupado com o Terminal Rodoviário é o taxista Armando Lopes, de Santa Rosa de Lima. Segundo ele, “até que aqui a gente consegue trabalhar, mas a situação de moradores de rua precisa ser encarada com seriedade pela administração municipal”. Ele afirma que os taxistas sofrem com a concorrência desleal.

“Antes tínhamos poucos veículos, agora chegam a 30 de outros pontos como do Aeroporto depois da liberação pela administração do então prefeito Ruy Muniz, que autorizou o ponto livre”. O também taxista Carlos Gonçalves Filho, que reside em Patos de Minas, a Rodoviária mais parecia um “deserto”. No estacionamento, alguns moradores lavam e olham veículos para ganharem alguns trocados.

O empresário, cantor Sérgio e o filho Daniel Cruz, que viajam sempre para Belo Horizonte ficaram assustados de madrugada no mês passado, quando desembarcavam na Rodoviária, onde foram quase assaltados por dois homens, que insistiam em exigir dinheiro e eles perceberam um clima de insegurança e abandono.

Segundo eles, no local havia muitos moradores em situação de rua, uns dormindo, outros se ajeitando pra dormir e alguns circulando entre os passageiros que desembarcavam ou embarcavam por volta de 1 da manhã. Eles citaram também que os banheiros estavam todos fechados. A Guarda Municipal não foi encontrada.

Uma área de estacionamento de viaturas da MCTrans e GM se encontra suja, apesar de algumas árvores que servem para proteger do forte sol, mas que indigentes se utilizam para colocarem colchões, papelões e cobertores e ali passarem a noite.

Um comerciante antigo nas imediações da Rodoviária elogia o trabalho da Guarda Municipal junto com a Polícia Militar. Segundo ele, as forças sempre fazem o que podem para retirar os moradores de rua, que perturbam viajantes em hotéis e estabelecimentos comerciais. Ele após servir as refeições do dia a dia, doa depois das 13 horas vários dependentes químicos uma marmita de comida, sob a recomendação de não perturbarem os seus clientes.

NOTA DA PREFEITURA – A prefeitura de Montes Claros informou que a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SSU) está acompanhado as obras de revitalização tocadas por uma empresa vencedora da licitação e a Secretaria de Desenvolvimento Social sempre faz abordagens sociais à população em situação de rua. Elas ocorrem em todo município com atendimento itinerante com objetivo de estabelecer vínculos de confiança para convencer as pessoas a saírem da situação de vulnerabilidade, a partir do ingresso na rede de proteção do município ou através da reinserção familiar.

Ainda segundo a prefeitura, o município oferece serviços assistenciais como, por exemplo, o Centro Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (POP), no Bairro Canelas II e o Abrigo na Vila Oliveira. Eles funcionam de segunda a sexta-feira, de 8 às 20h, são as portas de entrada para os atendidos ingressarem na rede de proteção assistencial, mas não podem entrar com alcoolizados nem chegar fora do horário estabelecido.

Comerciantes e passageiros reclamam de insegurança
A falta também de estrutura no Terminal Rodoviário é reclamada por comerciantes e usuários do transporte

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