O vice-governador Professor Mateus Simões, do Novo, participou, nesta quinta-feira, de encontro com cerca de 30 artesãos mineiros, no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. Na oportunidade, ele também visitou, no mesmo local, a exposição “São José – O artesão”, que abre a 7ª Semana do Artesão Mineiro.
Mais de 50 artesãos, de 32 municípios de diversas regiões do estado, foram selecionados para a exposição, totalizando 70 obras em destaque. O evento é uma parceria entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Fundação Clóvis Salgado (FCS) e Sebrae.
No encontro, Professor Mateus ouviu demandas dos profissionais e ressaltou iniciativas do Governo de Minas para fortalecimento e estímulo ao artesanato mineiro, que ‘faz parte da riqueza histórica e turística de Minas Gerais’.
“Não se fala em turismo e cultura em Minas Gerais sem se falar em produção de artesanatos. Portanto, fico muito feliz de termos aqui este contato. Nós também tratamos a questão do artesanato dentro do ambiente do desenvolvimento econômico, pois é uma atividade econômica que gera emprego, renda e, também, tem um valor artístico que deve ser preservado. O que os artesãos produzem faz parte da cultura de Minas Gerais. Então, fico muito feliz quando a gente tem a oportunidade de tratar do artesanato pela dupla abordagem, tanto do papel econômico quanto cultural”, disse o vice-governador.
No ano passado, foram emitidas 980 Carteiras Nacionais do Artesão, contemplando 160 municípios. Na reunião, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, afirmou que ainda há desafios em relação ao setor, mas que o Estado vem trabalhando para estimular os artistas e suas produções.
“Precisamos melhorar o escoamento e a escala do setor, fazer com que a arte seja, cada vez mais, um ativo econômico. Nós trabalhamos para atrelar arte e economia, pois a arte é, também, uma forma de geração de emprego e renda em todo o estado, e a riqueza do artesanato de Minas é realmente reconhecida no Brasil e fora dele”, destacou.
O subsecretário de Liberdade Econômica e Empreendedorismo, Rodrigo Sampaio, acrescentou que o Governo de Minas tem uma visão clara de que o artesanato é uma atividade econômica de grande relevância.
“Além de ser uma maneira muito particular de demonstrar e levar as nossas riquezas e as nossas características por meio do talento, o setor também é um grande negócio, fazendo com que esse dom que eles têm possa se transformar em mais renda e trabalho para os artistas e seus familiares. Muitas famílias, muitas comunidades são sustentadas em razão do artesanato. Enxergar isso como uma atividade econômica é fundamental para que isso não se perca com o tempo”, acrescentou.
Por fim, o secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Leônidas de Oliveira, enfatizou que o artesanato está na alma do mineiro. “Reconhecemos a importância da arte para a vida, para a sobrevivência da nossa alma e, também, como esse grande fator criativo de geração de emprego e de renda”, concluiu.