A tecnologia a serviço da dignidade do imóvel legal. Membros da engenharia do Instituto Cidade Legal passaram por treinamentos para operar o drone mais avançado em tecnologia de aerolevantamento no mundo.
Com isso, os trabalhos técnicos ganharão agilidade e maior qualidade.
O curso é ministrado pela AGF Geotecnologia. João Pedro Santos, técnico em agrimensura, esteve na sede da entidade, em Montes Claros, para ensinar a operação do drone DJI Matrice 350. A aeronave é utilizada por multinacionais para rastreio de imagens de alta qualidade – e agora, o Instituto Cidade Legal terá mais qualidade em seus projetos.
“Ele é um drone utilizado na área de engenharia em questões de mapeamento e monitoramento. Ele é o top de linha; empresas como a Vale adquirem esta aeronave, por exemplo, para monitoramento de barragens. Além disso, é também usado para geração de modelo 3D”, comenta João Pedro.
Para o trabalho de aerolevantamento, o técnico é enfático: este modelo irá trazer mais agilidade e otimização: “A qualidade da câmera e o sensor dela dizem muito sobre isso. Um drone mais convencional tem autonomia de 15 minutos de voo. Você teria que fazer mais etapas para cobrir uma área maior”, aponta. O DJI Matrice 360 tem autonomia de voo de 50 minutos e consegue monitorar áreas em altitude baixa.
Os profissionais do Instituto Cidade Legal tiveram, no primeiro dia, instruções sobre as especificações técnicas e realizaram voos experimentais com o drone, além do envio e processamento de dados gerados por ele.
No segundo dia, o técnico passou mais informações sobre o DJI Matrice 360 e tirou dúvidas dos agrimensores sobre a nova máquina. O investimento em aerolevantamento é uma das ações da entidade para agilizar os processos de regularização fundiárias dentro da lei federal 13.465/17, conhecida como lei da Reurb.
A engenharia é um dos processos essenciais para a retirada da informalidade dos terrenos urbanos: mapeando estes locais, identificando as unidades irregulares e produzindo projetos urbanísticos, para que estes sejam aprovados pelos órgãos envolvidos no processo e enfim, beneficiar as famílias que buscam ter a escritura registrada de seus imóveis.
“Agilidade e qualidade. Nosso desafio é fazer mais e melhor. Temos milhões de imóveis ainda para regularizar no Brasil. Como entidade referência nacional no segmento, sempre acompanhamos os avanços do mercado e procuramos nos aprimorar para melhor servir”, explica Ruan Victor Rodrigues, presidente do Instituto.