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Queijarias com registro cresceram 675%

O número de queijarias legalizadas no Estado subiu de 20 para 155 estabelecimentos no período de 2019 a 2024, uma expansão de 675%. A segurança alimentar tem sido tratada com atenção pelo Governo de Minas, por meio da atuação do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), que, em 2020, após ouvir as demandas do setor produtivo, publicou decreto que regulamenta o setor, impulsionando a procura dos produtores pela legalização da atividade.

O número de queijarias legalizadas no Estado subiu de 20 para 155 estabelecimentos no período de 2019 a 2024, uma expansão de 675%. A segurança alimentar tem sido tratada com atenção pelo Governo de Minas, por meio da atuação do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), que, em 2020, após ouvir as demandas do setor produtivo, publicou decreto que regulamenta o setor, impulsionando a procura dos produtores pela legalização da atividade.

Se existe um elemento mineiro cheio de tradição, este é o queijo. Não só pelo costume de consumi-lo, mas também pelo saber centenário de sua produção passada de geração a geração. “Meus bisavós eram queijeiros, assim como meus avós e o meu pai. Lembro até hoje do queijo sendo feito em uma bancada de madeira, o que não podemos mais utilizar, por questões sanitárias”, relembra Liliana Castro, de 41 anos, fundadora da queijaria 3 Irmãos, no município de Tapira, região do Alto Paranaíba.

Os queijos de Liliana já ganharam dezenas de prêmios, inclusive internacionais. É comum ver seu marido, Reginaldo Castro, de 43 anos, nos palcos para receber as medalhas das premiações que o casal ganha, o que faz parecer que a tradição veio da família dele, já que a queijaria se chama 3 Irmãos. Na verdade, o nome é uma homenagem aos três filhos do casal: Amanda, Caio e Gustavo. Mas é Liliana a responsável pelo feito, que, envergonhada, prefere ficar nos bastidores.

Liliana segue as normas sanitárias da legislação estadual definidas pelo IMA. “Investimos muito em exames laboratoriais do nosso gado, como por exemplo, para garantir que nossos animais estão livres de doenças como a brucelose e a tuberculose”, completa. Para se ter uma ideia, ao entrar em sua queijaria é preciso vestir itens de equipamento de proteção individual como calça, avental, touca, luvas e máscaras descartáveis, além de botas de borracha.

As boas práticas de produção também são seguidas por Alexandre Honorato, 55 anos, queijeiro e dono da Fazenda Só Nata, no município de Araxá, também ganhador de prêmios internacionais. O produtor vem de uma família de comerciantes de queijos, e, segundo ele, a queijaria de sua família foi a primeira a conquistar o Selo de Inspeção Federal (SIF) no Brasil. Seguindo os passos de seus antepassados, sua queijaria foi a primeira no estado a conquistar o Selo Arte concedido pelo IMA e que torna o produto apto a ser comercializado em todo o país.

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