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Idoso espancado e queimado vivo

Um idoso, de 64 anos, que teria transtornos psicológicos, morreu após ser brutalmente espancado e queimado vivo por quatro adolescentes na cidade de Pirapora, no Norte de Minas. Ao serem apreendidos pela Polícia Militar, os suspeitos confessaram que cometeram o crime após o idoso ter “passado a mão” nas pernas da irmã de um deles, de 14 anos, dentro de um ônibus.

Um idoso, de 64 anos, que teria transtornos psicológicos, morreu após ser brutalmente espancado e queimado vivo por quatro adolescentes na cidade de Pirapora, no Norte de Minas. Ao serem apreendidos pela Polícia Militar, os suspeitos confessaram que cometeram o crime após o idoso ter “passado a mão” nas pernas da irmã de um deles, de 14 anos, dentro de um ônibus.

Os quatro adolescentes foram apreendidos nessa quarta-feira (21/8), depois que o corpo do idoso foi encontrado pelo próprio filho, após um entregador informar que não foi atendido na casa dele. Informados sobre o suposto assédio ocorrido no coletivo, os policiais iniciaram as apurações e conseguiram chegar até os adolescentes, dois de 16 anos e outros dois de 17, que estariam mostrando para diversas pessoas vídeos do momento em que torturavam o idoso.

Abordados pela PM, os suspeitos acabaram confessando o crime, dando detalhes da tortura cometida. Eles relataram que, na segunda-feira (19/8), foram até a casa do idoso e questionaram sobre ele ter “passado a mão na garota”. Após ele confirmar que teria feito isso, eles então teriam o agredido com socos, amarrado suas mãos e o forçaram a andar até um matagal próximo.

No local isolado, os adolescentes passaram a agredir a vítima com socos e chutes na cabeça. Em seguida, um deles teria pisado DIVULGAÇÃO SAMU/DIVULGAÇÃO PC/DIVULGAÇÃO no pescoço do homem para sufocá-lo. Foi então que, vendo o idoso agonizar no chão, eles teriam jogado álcool líquido sobre o corpo dele e atearam fogo. Em depoimento à PM, os adolescentes inclusive confirmaram que, enquanto a vítima agonizava em chamas, eles “colocavam mais capim seco, lenha e restante de suas roupas a fim de aumentar as chamas”.

O corpo da vítima teria sido escondido no matagal por eles. Após o local da desova ser apontado, os policiais se deslocaram até o matagal e confirmaram as informações, encontrando a vítima em avançado estado de decomposição, com partes queimadas e outras devoradas por urubus. A perícia da Polícia Civil foi acionada e fez os levantamentos iniciais, que irão embasar a investigação do caso.

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