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Norte de Minas ainda não foi contemplado com a vacina

“O Norte de Minas ainda não foi contemplado com o recebimento da vacina contra a dengue. A vacina abre boas perspectivas para o controle da doença no país, mas o trabalho de controle da proliferação de focos do mosquito Aedes aegypti por parte dos municípios e mobilização da população continua sendo de fundamental importância.

“O Norte de Minas ainda não foi contemplado com o recebimento da vacina contra a dengue. A vacina abre boas perspectivas para o controle da doença no país, mas o trabalho de controle da proliferação de focos do mosquito Aedes aegypti por parte dos municípios e mobilização da população continua sendo de fundamental importância. Isso porque, além da dengue, chikungunya e zika, o mosquito transmite outras doenças”, frisou Agna Menezes durante a videoconferência.

Para que novas estratégias sejam definidas para o enfrentamento das arboviroses, a coordenadora do Cievs defendeu que “a integração do trabalho das universidades com outras instituições de pesquisa, serviços municipais de saúde e a SES- -MG constitui uma necessidade e iniciativa importante no sentido de fortalecer a troca de conhecimentos; o aprofundamento de pesquisas e a mobilização da população para o enfrentamento do desafio de mantermos as arboviroses sob controle. A integração de esforços também poderá viabilizar a intensificação do trabalho de capacitação dos profissionais de saúde, com o reforço da disseminação dos protocolos clínicos que precisam ser seguidos visando a redução de óbitos que podem ser evitados, concluiu.

INTEGRAÇÃO DE AÇÕES

Por sua vez o médico e professor da Unimontes, Sílvio Fernando Carvalho destacou que “as autoridades sanitárias estão fazendo o possível para disseminar as condutas e os protocolos que devem ser seguidos pelos profissionais de saúde, para o atendimento de pessoas acometidas por doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Porém, caso as recomendações estivessem sendo seguidas, desde a adoção de medidas preventivas, diagnóstico e condução correta dos atendimentos clínicos, muitas mortes seriam evitadas. Com 40 anos de profissão percebo que falta conhecimento por parte de profissionais de saúde sobre os protocolos que devem ser seguidos, o que coloca em risco a vida de pacientes, bem como a própria condição jurídica do profissional”.

Já a professora Ana Paula Venuto observou que o quadro clínico de pacientes acometidos por alguma das arboviroses tem se agravado devido a mutações dos vírus dentro de um mesmo sorotipo. “Percebemos que a situação clínica tem evoluído para quadros de gravidade com maior rapidez, o que configura mudança de padrões da doença”.

Na mesma linha de raciocínio a professora Mariléia Chaves Andrade destacou a importância do aprofundamento de estudos sobre as mudanças que o cenário das arboviroses tem acarretado à população.

“O quadro de evolução das doenças tem mudado, passando os pacientes a ficarem mais tempo debilitados, com agravamento de sintomas, inclusive intestinais. Aprofundar os estudos a partir de dados coletados pela Secretaria de Estado da Saúde e dos serviços municipais, nos períodos pré e pós epidemia poderá nos ajudar a entender o motivo do aumento das susceptibilidades do ser humano aos patógenos”, reforçou Mariléia Andrade.

Por sua vez, a professora Thallyta Maria Vieira lembrou da importância da integração do trabalho dos serviços municipais de vigilância epidemiológica e de saúde com os profissionais da atenção primária.

“O trabalho conjunto dos agentes comunitários de saúde com os agentes de controle de endemias constitui medida eficaz para que os municípios consigam desenvolver um bom trabalho de vigilância ambiental, com eliminação de focos de proliferação do Aedes aegypti e acompanhamento das condições de saúde da população. Iniciativas como essa são importantíssimas para a multiplicação do trabalho que precisa ser executado pelos municípios, com o envolvimento direto da população”, finalizou.

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