Um homem, de 45 anos, sofreu diversos ferimentos após ser agredido com pedradas, socos e chutes, no Bairro Santo Antônio II, em Montes Claros, nessa terça-feira (12). A ocorrência foi registrada como tentativa de homicídio e cinco suspeitos foram presos. Segundo a Polícia Militar, os suspeitos estavam em um ônibus de uma empresa retornando do serviço e a confusão começou no momento em que o veículo parou em um semáforo, no bairro Santo Antônio II.
Os passageiros perceberam que a vítima, que estava na rua, fazia gestos simulando estar filmando. Neste momento, um dos passageiros jogou um ovo no homem, que teria revidado ateando uma pedra que quebrou a janela do ônibus. Ainda de acordo com a PM, alguns ocupantes desceram do veículo e iniciaram as agressões. Testemunhas contaram que presenciaram os homens saindo do ônibus e correndo atrás da vítima. Elas relataram que as agressões só foram cessadas quando gritaram dizendo que iriam acionar a polícia.
A PM informou que foi constatado que pelo menos dois passageiros participaram efetivamente das agressões. Eles confirmaram o envolvimento, mas relataram que outras duas pessoas que estavam em uma moto e em uma bicicleta teriam iniciado as agressões com pedaços de pau e capacetes. Esses supostos agressores citados não foram identificados.
Cinco passageiros do ônibus foram conduzidos à delegacia e o caso deve ser investigado pela Polícia Civil. A vítima foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu) e levada para o hospital Santa Casa de Montes Claros. Segundo a PM, o homem estava inconsciente e apresentava múltiplas lacerações na face e no crânio. O estado de saúde dele não foi divulgado.
O QUE DIZ A EMPRESA – O ônibus transportava funcionários terceirizados que prestavam serviço para uma empresa de produção de ovos. Em nota, a assessoria de comunicação da instituição informou que “já está buscando todas as informações para as devidas providências, inclusive para contribuir com as autoridades públicas, a fim de que sejam adotadas as medidas necessárias”. Disse também que o ônibus não é operado pela empresa e não há envolvimento de empregados da instituição no crime.