O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou, entre os dias 1° de agosto até 18 de setembro, 35 marcas inéditas na geração solar fotovoltaica. Os índices foram apontados no Sistema Interligado Nacional (SIN) e nos subsistemas Nordeste e Sudeste.
Em agosto, foram 20 momentos em que a produção de energia solar atingiu e superou novos patamares. Os dados de setembro vão até o dia 18 e apontam 15 vezes em que a energia solar chegou a pontos cada vez mais elevados.
O recorde atual na geração instantânea (pico de geração) no SIN foi de 18 de setembro às 12h30, com 22.810 MW, correspondente a 27% da demanda no momento do País. No caso da média, a maior medição é de 11 de setembro, com 7.434 MW médios, ou 10% da demanda da sociedade, ou seja, um décimo de toda a necessidade de carga daquele dia foi atendido pela energia solar.
O comportamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste foi similar, com recordes medidos nos mesmos perfis de produção e datas do SIN, destacados anteriormente. No mesmo dia 18 de setembro, o SE/CO alcançou novo patamar de geração solar instantânea, com 11.914 MW às 11h31, ou 24,1% da demanda. A média, por sua vez, atingiu seu mais recente limite superior em 11 de setembro, com 3.814 MW médios (8,9% da necessidade) da região.
Os recordes de solar fotovoltaica no Nordeste são do começo do mês de setembro e do final de agosto. No primeiro recorde do mês corrente, a geração solar instantânea na região foi de 7.617 MW, marca confirmada às 11h34 e equivalente a 59,7% da carga necessária para o subsistema naquele momento. Quanto à produção solar média, o maior volume foi em 25 de agosto: 2.557 MW médios ou 20,3% da demanda.
“A maior inserção das fontes renováveis na matriz representa uma solução de energia limpa e barata, um ingrediente fundamental para a transição energética justa que queremos e estamos trabalhando nesta direção para entregar à sociedade”, disse o diretor-geral do NOS, Luiz Carlos Ciocchi.