O 37º Festival Psiu Poético, que começou na última quarta-feira (4/ 10), também terá atividade no Museu Regional do Norte de Minas (MNM), vinculado à Unimontes. Na próxima quarta-feira (11/10), às 19 horas, será exibido no Museu Regional o documentário “Como se a vida fosse música”, com entrada gratuita. A produção conta a trajetória do compositor Murilo Antunes, que estará presente no evento.
Natural de Pedra Azul, Murilo Antunes é um dos poucos letristas do Clube da Esquina. Ao lado de Fernando Brant, Márcio Borges e Ronaldo Bastos, ele verbalizou músicas de ícones como Beto Guedes, Milton Nascimento, Lô Borges, Márcio Borges e outros nomes do grupo de amigos que conquistou o Brasil e o mundo nos anos 1970.
A relação de Murilo com Montes Claros é antiga. Ele já residiu na cidade por 10 anos. Ainda adolescente, conheceu em Montes Claros o jovem Beto Guedes, de quem se tornaria companheiro inseparável. Compositor de clássicos como “Besame”, “Nascente”, “Tesouro da Juventude”, dentre outros, Murilo faz questão de destacar o papel de Montes Claros na construção de sua obra.
“A coisa foi crescendo, o Beto Guedes cresceu e integrou o Clube da esquina. É impressionante como Montes Claros aceita a música que nós fazemos e bate palmas pra ela. É muito importante para nós ter essa cidade como inspiração”, completa. Quanto ao documentário que será exibido, Murilo Antunes explica que é um grande resumo do trabalho de uma vida inteira. A projeção do filme com a discussão da obra já foi realizada em cidades como Uberaba e Uberlândia.
“Ele faz um apanhado sobre o meu trabalho e a música do Clube da Esquina. Ele tem a participação dos meus parceiros Beto Guedes, Milton Nascimento, João Bosco, Mônica Salmaso, entre outros. O meu filho João Antunes faz a direção musical, junto com Flávio Henrique. Será um privilégio levar para Montes Claros esta obra”, relata.