Após três meses vivendo em Seul, capital da Coreia do Sul, Leonardo Neves, colaborador do Sicoob Credinor, está de volta ao Norte de Minas. Aos 25 anos, ele chega com uma nova visão sobre cooperativismo e com a certeza de que a Credinor caminha em direção ao futuro.
Léo foi o único brasileiro selecionado para participar do Programa Internacional de Formação de Lideranças da Organização Internacional das Cooperativas Agrícolas, imerso no sistema cooperativista coreano e na estrutura da Federação Nacional das Cooperativas Agropecuárias (NACF), uma das dez maiores cooperativas do mundo.
Durante o período na NACF, Léo pôde observar de perto um modelo de organização que atua de forma integrada em praticamente todas as etapas da vida do produtor rural. A cooperativa coreana oferece serviços financeiros, produção de insumos, educação agrícola, logística, comercialização e até mesmo supermercados. Um sistema que acompanha o cooperado antes, durante e depois da produção, com suporte contínuo e sustentável.
Ao voltar para casa, ele traz ideias e propostas que dialogam diretamente com a realidade dos produtores atendidos pela Credinor. “Essa vivência me fez compreender o verdadeiro potencial de uma cooperativa. Trago comigo diversas ideias e sugestões para a Credinor, especialmente relacionadas à educação voltada à produção dos cooperados, ao apoio de mercado para comercialização dos produtos e ao reconhecimento de boas práticas produtivas, valorizando quem adota sustentabilidade e tecnologia”, ressalta.
Outro ponto observado por ele foi o respeito internacional pelo cooperativismo brasileiro. Em reuniões com participantes de diversos países, Léo notou o interesse pela forma como o Brasil organiza sua produção agrícola. “Fui frequentemente abordado por participantes curiosos e admirados. Isso reforçou em mim a certeza de que somos referência mundial e que devemos fortalecer cada vez mais nossas alianças internacionais, expandindo horizontes e trocando experiências”, analisa.
A experiência e o conhecimento adquiridos foram decisivos para ampliar sua compreensão sobre o alcance do cooperativismo e sobre como ele pode gerar impacto direto na vida dos produtores. “Ressaltei a eles a importância de levar mais brasileiros em futuras edições, para que outras regiões do país, com realidades produtivas distintas, também possam compartilhar conhecimento e contribuir com o aprendizado global”.
De volta ao trabalho, ele se sente preparado para contribuir ainda mais para o propósito da Credinor. “Retorno com um olhar mais amplo e estratégico sobre o cooperativismo. Pretendo aplicar esse aprendizado trazendo à Credinor novas ideias para o apoio integral aos produtores rurais, com suporte antes e depois da produção, desde onde o cooperado compra até onde ele vende. Entendo que esse acompanhamento é fundamental e pode fazer toda a diferença na sustentabilidade e no sucesso almejado”, finaliza.