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Cinemaracas exibirá filme sobre negritude e o combate ao racismo

Dentro da Semana da Consciência Negra que acontece em novembro, o cineclube CineMaracas, durante dois dias, vai exibir curtas e médias que tratam da realidade dos povos negros no Brasil.

Dentro da Semana da Consciência Negra que acontece em novembro, o cineclube CineMaracas, durante dois dias, vai exibir curtas e médias que tratam da realidade dos povos negros no Brasil. Os filmes compõem a mostra “Negritude e o combate ao racismo”, com documentários e ficção que serão exibidos nos dias 18 e 21 de novembro, sábado e terça-feira, em dois locais diferentes: na sede da Associação dos Moradores do Bairro Maracanã e na Escola Estadual Dr. Carlos Albuquerque. O objetivo é discutir e refletir sobre a realidade do racismo no país.

De acordo com dados do IBGE (2022), 56% da população brasileira é constituída por pessoas pardas e negras. Mas elas ainda são as maiores vítimas da violência e das inúmeras desigualdades. A população que mais cresce entre os brasileiros é a carcerária. O Brasil ocupa hoje o terceiro lugar entre os países com o maior número de pessoas presas, e entre elas cerca de 75% são negras, a maioria jovens de 13 a 28 anos de idade. O Atlas da Violência (2022) também aponta que as maiores vítimas de feminicídio são as mulheres negras. Diante desses dados, discutir formas de enfrentamento é fundamental para que aconteçam mudanças, não apenas no futuro, mas também no presente.

As sessões do cineclube CineMaracas dentro da Semana da Consciência Negra vão acontecer no sábado, dia 18 de novembro, na sede da Associação dos Moradores do Bairro Maracanã, Praça Beato Francisco Coll, 107, a partir das 18 horas com acesso gratuito, e na Escola Estadual Dr. Carlos Albuquerque, Rua do Flamengo, 351, Maracanã, com três sessões pela manhã do dia 21 de novembro. Os estudantes vão ter oportunidade de assistir aos filmes e participar dos debates logo após a sessão.

Programação:

Dia: 18/11/2023 –

Local: Associação dos Moradores do Bairro Maracanã

Horário: 18horas

Filmes: “A coisa tá preta” (2021/doc) – Dir. Gabriel Filipe – 32minutos.

Sinopse: Dirigido e produzido pelo filósofo e cineasta Gabriel Filipe, discute como o racismo se manifesta nas mais diversas relações sociais no Brasil. E assim transforma situações do cotidiano em desafios permanentes que precisam ser superados pelas pessoas pretas.

“Preto no branco” (2016/ficção) – Dir. Valter Rege – 15minutos.

Sinopse: Jovem negro encerra seu dia de trabalho em um shopping e corre para pegar o ônibus e voltar para casa. Na calçada esbarra em uma jovem branca que conversa ao celular. Ela o acusa de roubar-lhe a bolsa, ele diz que não roubou. Quem fala a verdade?

“Sete minutos” (2007/ficção) – Dir. Júlio Pecly – 07minutos.

Sinopse: Produção do Cinema de Guerrilha, em que o diretor, em um plano-sequência, conta o acerto de contas entre dois traficantes de uma comunidade carioca. Prêmio de Melhor Curta no Festival do RJ em 2007.

“Do meu lado” (2014/ficção) – Dir. Tarcísio Lara Puiati – 14minutos.

Sinopse: Duas vizinhas, uma umbandista e a outra evangélica, só começam a se relacionar quando uma infiltração abre um buraco na parede que divide suas casas. Elas vão ter que descobrir que a luz que ilumina uma também ilumina a outra.

Dia: 21/11/2023 –

Local: Escola Dr. Estadual Carlos Albuquerque

Horário: 07:50 às 10:40minutos

“Como é ser negro no Brasil?” (2021/doc) – Dir. Lucas Peçanha/Gyovanna Nascimento – 33minutos.

Sinopse: Depoimentos sobre o cotidiano das pessoas não-brancas brasileiras. Realização do Projeto Jovens Cineastas, em homenagem a todos os jovens que perderam a vida em função do racismo no país.

“Espelho, espelho meu: uma abordagem sobre representação afro-estética no período juvenil” (2011) – Dir: Jaqueline Barreto – 16minutos.

Sinopse: Com depoimentos e reflexões discute a estética dos afro-descendentes, e como eles se vêm e se sentem na sociedade não- -negra. A estética como linguagem e representação.

“Do meu lado” (2014/ficção) – Dir. Tarcísio Lara Puiati – 14minutos.

Sinopse: Duas vizinhas, uma umbandista e a outra evangélica, só começam a se relacionar quando uma infiltração abre um buraco na parede que divide suas casas. Elas vão ter que descobrir que a luz que ilumina uma também ilumina a outra. O filme ganhou cinco prêmios em festivais no Piauí, conforme a jornalista Márcia Braga.

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