Apesar do desempenho negativo em dezembro, Montes Claros fechou 2023 com superávit de 2.776 empregos com carteira assinada. Ao longo do ano, as atividades econômicas do município fizeram 45.362 admissões contra 42.586 demissões. O número de contratações foi um pouco superior ao de 2022, que foi de 44.204 empregos formais. O número de desligamentos também foi maior do que no ano anterior, quando 40.158 pessoas foram demitidas, culminando no superávit de 4.046 postos no mercado de trabalho, 1.270 postos a mais do que o fechamento de 2023.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), na terça-feira (30/1). Com o saldo alcançado neste ano, Montes Claros chegou ao estoque de 92.277 trabalhadores com carteira assinada em 44.966 empresas ativas. O desempenho negativo de dezembro encerrou uma sequência de nove meses da geração de empregos fechando sempre no azul. No último mês de 2023, foram feitas 3.541 admissões contra 3.653 afastamentos e déficit de 112 postos no mercado de trabalho (-0,12%).
Em dezembro, entre os homens, foram 1.881 contratações ante a 1.892 desligamentos e saldo negativo de 11 vagas. Já entre as mulheres, foram 1.660 admissões frente a 1.761 demissões e déficit de 101 empregos formais. Por atividade, apenas a Indústria fechou o mês no vermelho. O melhor desempenho em dezembro, mais uma vez foi o do setor de Serviços, com 2.039 contratações ante a 2.010 afastamentos e superávit de 29 postos (0,06%). O Comércio contratou 861 trabalhadores e demitiu 837, com saldo de 24 vagas (0,10%).
A Construção Civil contratou 317 operários em dezembro e desligou 295, com superávit de 22 empregos (0,41%. A Agropecuária, que penou durante o ano, fez 51 contratações em dezembro contra 46 demissões e saldo de 5 postos (0,23%). Já a Indústria da Transformação contratou apenas 273 operários e afastou 465, com déficit de 192 empregos (-1,52%).
O setor de Serviços também foi soberano ao longo de 2023. Foram 24.710 admissões contra 21.158 demissões e superávit de 3.552 empregos (7,93%). O Comércio fez 11.000 contratações ante a 10.546 desligamentos e saldo de 454 postos (1,94%). A Construção Civil admitiu 5.121 trabalhadores contra 4.828 afastamentos e superávit de 293 vagas (5,70%). A Agropecuária terminou 2023 no vermelho. Foram 854 contratações frente a 1.037 demissões e déficit de 183 postos (- 7,68%). Por último, a Indústria contratou 3.677 trabalhadores e desligou 5.017, com déficit de 1.340 empregos (-9,72%).
O desempenho dos saldos mês a mês foi da seguinte forma: janeiro (+220), fevereiro (-290), março (+56), maio (+40), junho (+373), julho (+259), agosto (+157), setembro (+505), outubro (+697), novembro (+616) e dezembro (- 112). Em relação ao estoque de 92.277 trabalhadores ocupados com carteira assinada, 48.356 estavam no setor de Serviços, 23.835 empregados no Comércio, 12.450 na Indústria da Transformação, 5.436 na Construção Civil e 2.200 na Agropecuária.
SERVIÇOS
O setor de serviços produz bens intangíveis, compreende vários setores, incluindo serviços de armazenamento e transporte; de informação; títulos e outros serviços de investimento; serviços profissionais; gestão de resíduos; cuidados de saúde e assistência social; e artes, entretenimento e recreação.