A rede de clínicas Saúde Livre Vacinas vai abrir mais oito unidades em Minas Gerais até o fim do primeiro semestre deste ano. Uma das lojas será em Montes Claros. De acordo com a fundadora e CEO da empresa, Rosane Argenta, a empresa já possui quatro clínicas em operação no Estado. As novas franquias estão alinhadas ao plano de expansão da marca, que espera fechar o ano com 230 unidades no Brasil. A rede soma 152 franquias inauguradas e em implantação. Dentre as novas clínicas a serem instaladas no Estado, duas serão abertas em Belo Horizonte.
Além da capital e Montes Claros, as demais unidades serão implantadas nas cidades de Ipatinga, Lavras, Formiga, Araguari e Valinhos. Rosane Argenta destaca que o mercado mineiro ainda tem capacidade para abrigar mais oito operações da rede, além das que serão inauguradas. A rede Saúde Livre já está presente em Nova Lima e Betim, na região metropolitana; Divinópolis, na região Centro-Oeste; e Patos de Minas, no Alto Paranaíba.
A executiva afirma que as unidades presentes em Minas Gerais têm apresentado bons resultados. E ressalta que essas clínicas tendem a figurar entre as operações com melhor desempenho do Brasil; ficando, muitas vezes, entre as dez melhores da rede. “Enxergamos muito potencial do Estado, sendo a terceira economia do País, e a possibilidade de ampliar a atuação da rede na região, pois existe muito mais mercado do que já é atendido pelas clínicas existentes”, avalia.
A CEO da rede Saúde Livre Vacinas também entende que a economia de Minas e o próprio mercado mineiro oferecem condições favoráveis para a implantação de mais clínicas de vacinação.
Dentre os fatores para esse cenário, está o aumento da conscientização da população local quanto à necessidade de prevenção de doenças por meio da vacinação. O bom desempenho das clínicas em Minas e o mercado local favorável foram alguns dos motivos, segundo a empresária, que levaram a empresa a ampliar sua presença no Estado. Dentre os critérios utilizados na tomada de decisão para seleção das cidades, Rosane Argenta destaca: tamanho da população, Produto Interno Bruto (PIB) local e alguns dados de mercado, como a quantidade de clínicas em atuação e cobertura vacinal na rede pública do município. Quanto ao cenário nacional, a fundadora da rede afirma que o objetivo é alcançar a marca de 254 operações em todo território nacional até o final de 2025. “Temos um estudo que mostra que com este número de unidades em operação faremos uma diferença significativa na cobertura vacinal para a população brasileira”, pontua.
Além disso, o número de franquias somado ao programa Saúde Livre Solidária, que destina 1% do faturamento da rede para a vacinação de pessoas carentes, a empresa também vai poder ampliar a cobertura vacinal de toda a população brasileira em 1%. “Isso vai fazer uma diferença significativa na redução das doenças imunopreveníveis”, afirma.
O valor médio inicial para abrir uma clínica de vacinação da rede é de aproximadamente R$ 250 mil. Já o faturamento médio de uma operação da empresa, segundo Rosane Argenta, após um ano de funcionamento, é de cerca de R$ 100 mil. O tempo médio de retorno do aporte varia entre 18 e 20 meses. (As informações são de repórter Leonardo Leão, do jornal Diário do Comércio, de Belo Horizonte)