A geração de empregos formais em Montes Claros voltou a crescer pelo terceiro mês seguido, após encerrar janeiro com déficit de 3 postos. Com o fechamento de abril no azul, o município concluiu o primeiro quadrimestre do ano com superávit de 673 empregos com carteira assinada (0,72%), resultado da combinação de 18.062 admissões contra 17.389 demissões. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgado nessa quarta-feira (29/5). Com isso, o estoque chegou à marca de 94.133 trabalhadores formais empregados em Montes Claros.
Em abril, foram feitas 4.633 contratações ante a 4.251 desligamentos e superávit de 383 postos no mercado de trabalho (0,41%). Entre os homens, foram 2.602 admissões contra 2.394 afastamentos e saldo de 208 empregos. No quaro mês do ano, 2.031 mulheres foram contratadas, com 1.857 demissões e superávit de 174 empregos. Ao contrário do que vinha ocorrendo anteriormente, todos os segmentos fecharam abril no azul. Destaque mais uma vez para o setor de Serviços, com 2.476 admissões contra 2.218 demissões e saldo de 258 empregos formais (0,53%).
A Indústria da Transformação, que vinha sendo a grande frustração desde 2023, teve o segundo melhor saldo de abril. A atividade contratou 503 operários e desligou 457, com superávit de 46 postos (0,40%). Por sua vez, a Construção Civil fez 521 admissões contra 488 afastamentos e saldo de 33 empregos (0,52%). A Agropecuária, que também vinha tendo pífios desempenhos na abertura de postos, encerrou abril com 124 ocupações contra 98 desligamentos e saldo de 26 postos (1,01%). Em volume de contratações, o Comércio também se destacou, com 1.009 admissões, mas também fez muitas demissões: 990, com saldo de 19 vagas (0,08%).
DESEMPENHO ANUAL
No primeiro quadrimestre, destaque mais uma vez para o setor de Serviços, com 10.135 contratações ante a 8.858 demissões e superávit de 1.200 empregos com carteira assinada (2,50%). Em seguida, vem a Construção Civil, com 2.228 admissões contra 1.763 afastamentos e saldo de 525 postos de trabalho (8,93%). A Agropecuária também encerrou o período no azul. Foram 419 contratações ante a 415 desligamentos e saldo de 4 empregos (0,15%).
Já o Comércio fechou o quadrimestre no vermelho. Foram 3.951 admissões contra 4.119 desocupações e déficit de 168 postos (- 0,69%). A Indústria da Transformação continua devendo. De janeiro a abril, contratou apenas 1.346 operários e demitiu 2.234, com déficit de 888 empregos formais (-7,08%). No primeiro quadrimestre, foram contratados 10.135 homens ante a 9.783 demissões e saldo de 352 empregos. Já entre as mulheres, foram 7.927 admissões contra 7.606 e superávit de 321 postos.
ESTOQUE
Com o fechamento de abril, Montes Claros alcançou o estoque de 94.133 trabalhadores empregados com carteira assinada. O setor de Serviços lidera com estoque de 49.203 empregos, seguido pelo Comércio (24.275), Indústria da Transformação (11.652), Construção Civil (6.403) e Agropecuária (2.600 postos ocupados).
O Brasil fechou o mês de abril com saldo positivo de 240.033 empregos com carteira assinada. O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nessa quarta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O resultado de abril decorreu de 2.260.439 admissões e de 2.020.406 desligamentos. No acumulado do ano de janeiro/2024 a abril/2024, o saldo foi positivo em 958.425 empregos, resultado de 8.904.070 admissões e 7.945.645 desligamentos.
Já nos últimos 12 meses, de maio/2023 a abril/2024, foi registrado saldo de 1.701.950 empregos, decorrente de 24.179.955 admissões e de 22.478.005 desligamentos. Em relação ao estoque, ou seja, a quantidade total de vínculos celetistas ativos, o país registrou, em abril, um saldo de 46.475.700 vínculos, uma variação de 0,52% em relação ao estoque do mês anterior.
O maior crescimento do emprego formal no mês de abril ocorreu no setor de serviços, com a criação de 138.309 postos. Na indústria, foram 35.990 postos, concentrados na indústria da transformação. Na construção, foram 31.893 postos; no comércio, 27.272 postos; e agropecuária, 6.576 postos.
SALÁRIO
O salário médio de admissão foi R$ 2.126,16. Comparado ao mês anterior, houve aumento real de R$ 36,96, uma variação positiva de 1,77%. A maioria das vagas criadas no mês de abril foram preenchidas por homens (129.116). As mulheres ocuparam 110.917 vagas. A faixa etária com maior saldo foi de 18 a 24 anos, com 128.893 postos. O ensino médio completo apresentou saldo de 175.570 postos. No saldo por faixa salarial, a faixa de até 1,5 salário mínimo registrou 169.400 postos. Em relação à raça/ cor, a parda obteve o saldo de 217.717 postos.
REGIÕES
Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado. No Sudeste, foram 126.411 postos, variação positiva de 0,54% em relação a março. No Sul, foram 45.001 postos (0,53%); no Centro-Oeste, foram 24.408 postos (0,59%). O Nordeste somou 23.667 postos (0,31%); e o Norte, 15.745 postos (0,68%). Em termos relativos, os estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior são Acre, com a abertura de 1.267 postos, aumento de 1,2%; Amapá, que criou 902 vagas (1,02%); e Espírito Santo Piauí, com saldo positivo de 8.167 postos (0,92%).
As unidades federativas que tiveram menor variação relativa em relação ao estoque do mês anterior foram: Alagoas: menos 1.607 postos (0,37%); Pernambuco: 1.103 postos (0,08%); e Rondônia: mais 724 postos (0,25%). Em termos absolutos, as unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 76.299 postos (0,54%); Minas Gerais, com 25.868 vagas criadas (0,53%); e Paraná, com a geração de 18.032 postos (0,57%). As unidades federativas com menor saldo foram: Alagoas: 1.607 postos (0,37%); Pernambuco: 1.103 postos (0,08%); Roraima: mais 480 postos (0,61%).