Durante a reunião ordinária de plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, nessa terça-feira, os deputados abordaram diferentes temas. Integrante da bancada do Norte, o deputado Ricardo Campos, do PT, saiu em defesa da região, no tocante ao apoio à energia solar fotovoltaica e à distribuição de água de qualidade pela Copasa, fundamental para a saúde da população.
Citando municípios como Varzelândia, São Francisco e Espinosa, no Norte de Minas, o parlamentar denunciou as promessas não cumpridas da instalação de rede trifásica e do repasse de valores para incentivar a energia fotovoltaica e a segurança alimentar. Ao mencionar outras cidades da região, expôs problemas de falta de água e tratamento de esgoto e criticou a consulta apresentada pela Copanor, subsidiária da Copasa que atende esta porção de Minas.
Conforme ele, trata-se de uma proposta de privatização. “Querem fazer com que o povo pobre pague mais ainda”, sintetizou. Ricardo Campos afirmou que a companhia lucra de R$ 4 milhões a R$ 5 milhões por ano e que menos de R$ 3 milhões seriam suficientes para levar água aos distritos. “Nossa luta é para que o programa Universaliza saia do papel. Governador: água não é mercadoria; vida não é mercadoria”, alertou.