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Câmara discute garantia de recursos para o social

A Câmara Municipal de Montes Claros realizou na manhã dessa quinta-feira, audiência pública para discutir sobre a garantia dos recursos para a continuidade dos trabalhos realizados pelo Serviço de Proteção Social e Especial para pessoas com deficiência, idosas e suas famílias

A Câmara Municipal de Montes Claros realizou na manhã dessa quinta-feira, audiência pública para discutir sobre a garantia dos recursos para a continuidade dos trabalhos realizados pelo Serviço de Proteção Social e Especial para pessoas com deficiência, idosas e suas famílias – Centro Dia. Presentes à audiência os alunos e representantes das instituições como a Escola Vovó Clarice; Centro Pedagógico Capelo Gaivota e a Associação de Pais e Amigos de Excepcionais (Apae).

A audiência foi solicitada pelo vereador Daniel Dias, do PCdoB, que justificou a importância do trabalho realizado pela entidade em prol da população com deficiência, idosos e suas famílias. E, a necessidade de destinar recursos permanentes para que as instituições continuem com os trabalhos que apresentam resultados dos mais significativos.

“Serviços como estes para pessoas com deficiência intelectual e deficiência múltipla não podem ficar à espera de recursos. Precisamos garantir o mínimo, dignidade humana, e de um ambiente onde os profissionais estejam preparados para ajudar as famílias que muitas vezes não têm condições de prestar cuidados”, afirmou.

A presidente da Apae, Ana Luiza de Souza, reforçou a importância da audiência e do trabalho realizado pelas instituições. Citou que não existem outros serviços na cidade que possam atender essas pessoas, sendo necessário urgentemente um olhar para este trabalho. “A descontinuidade desse serviço impacta diretamente na comunidade e na vida dos atendidos e de seus familiares”, disse.

A representante do Centro Pedagógico Capelo Gaivota, Kelly Fagundes, destacou o trabalho realizado pelo Centro Dia e todo programa desenvolvido com as pessoas com deficiência intelectual. Em sua fala, mencionou que além do custo financeiro, há também um custo emocional. “É muito triste ter que trabalhar com recurso limitado e não saber se vamos continuar, isso afeta a qualidade de vida dos assistidos, suas famílias e dos profissionais que ficam de “mãos atadas”, concluiu. A representante da Escola Vovó Clarice, Adriana Brant, esclarece que sem o recurso fixo, a escola está funcionando com turmas alternadas, de modo a atender todos que precisam.

O representante do Conselho Tutelar da 1ª Região, Leonardo da Silva, relevou a necessidade de garantir o recurso permanente às instituições. “É inadmissível ficar esperando um retorno para funcionar um trabalho tão importante como estes. Crianças, jovens, idosos, adultos dependem desta assistência, deste trabalho humanizado e atendimento profissional. É dever da família, comunidade, município, estado e União, garantir isso”, afirmou.

Câmara discute garantia de recursos para o social
Audiência debateu a garantia de recursos para entidades que realizam trabalho social

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