A Vivo firmou uma parceria com a Elera Renováveis para se tornar autoprodutora em quatro parques solares que somam 237MWp. O complexo destinado à Vivo está instalado em Janaúba, no Norte de Minas, e deve abastecer mais de 200 unidades consumidoras em média tensão. Com a medida, 76% do consumo da Vivo que provém do mercado livre de energia migrará para modalidade de autoprodução.
Conforme a companhia, a entrada em autoprodução reduz a dependência na aquisição de energia no mercado livre e torna a empresa menos suscetível a variações do setor. O complexo solar de Janaúba fica em uma área de 3 mil hectares e possui, 2,2 milhões de painéis solares. O consumo da Vivo corresponde a 20% da produção da planta.
Diferente da geração distribuída, que atende o consumo em baixa tensão, a modalidade de autoprodução permite que a usina esteja instalada em local distinto de onde a energia é consumida. O complexo solar de Janaúba fica em uma área de 3 mil hectares e possui, como um todo, 2,2 milhões de painéis solares. O consumo da Vivo corresponde a 20% da produção da planta, o equivalente a 440 mil placas.
“A autoprodução em média tensão consolida nossa estratégia voltada ao desenvolvimento sustentável e melhores práticas ESG, que inclui o uso de energia renovável e a implantação de usinas de geração distribuída, que já somam 62 unidades, de fontes solar, hídrica e de biogás, em operação por todo o país”, revelou o diretor de patrimônio, logística e compras da Vivo, Caio Guimarães.
O vice-presidente comercial e de novos negócios da Elera, Carlos Guerra, reforça que a parceria com a Vivo traduz o compromisso com a agenda de transição energética sustentável da companhia.
“A construção do maior complexo solar das Américas é um marco histórico para o Brasil e para nossa empresa. O complexo que entrou em operação este ano evita a emissão mais de 740 mil toneladas de CO2 por ano, e ajuda a nossos clientes atingirem suas metas de descarbonização de forma competitiva. Parcerias duradouras como a da Vivo são um exemplo de como consumidores de energia podem se tornar autoprodutores”, explicou Guerra.