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Novo teto de faturamento pode entrar em vigor em novembro

Já faz alguns anos que os Microempreendedores Individuais (MEIs) aguardam ansiosamente por uma atualização no teto de faturamento anual, atualmente estabelecido em R$ 81 mil.

Já faz alguns anos que os Microempreendedores Individuais (MEIs) aguardam ansiosamente por uma atualização no teto de faturamento anual, atualmente estabelecido em R$ 81 mil. Esse limite, que corresponde a um faturamento mensal médio de até R$ 6.750, foi implementado em 2018 e, desde então, não passou por nenhuma revisão. A defasagem no valor, somada às mudanças econômicas recentes, tem sido motivo de grande preocupação para muitos empreendedores, que lutam para se manter dentro da categoria.

A categoria dos Microempreendedores Individuais foi criada para formalizar pequenos negócios e oferecer uma carga tributária mais acessível para empreendedores em estágio inicial. No entanto, com o limite de faturamento congelado desde 2018, muitos MEIs têm enfrentado dificuldades para continuar enquadrados nesse regime. Com o aumento dos custos operacionais e a inflação acumulada nos últimos anos, o valor atual já não reflete mais a realidade econômica vivida por esses pequenos empresários.

De 2018 para 2024, a inflação e o aumento de preços de produtos e serviços pressionaram o mercado, dificultando a sobrevivência de microempreendedores. Muitos têm visto suas receitas ultrapassarem o limite do MEI não por crescimento real de seus negócios, mas pela própria desvalorização monetária. Como consequência, esses empreendedores são forçados a migrar para outros regimes de tributação mais pesados, como o de microempresas (ME) ou Empresas de Pequeno Porte (EPP), o que pode ser financeiramente inviável.

Em resposta a esse cenário, foi apresentado o Projeto de Lei Complementar (PLP 108/21), que propõe o reajuste do limite de faturamento anual dos MEIs, de R$ 81 mil para R$ 130 mil. Essa correção busca alinhar o teto às condições econômicas atuais, permitindo que mais empreendedores permaneçam na categoria sem serem penalizados pelo aumento do custo de vida.

O novo limite de R$ 130 mil, equivalente a um faturamento mensal de aproximadamente R$ 10.833, representaria um alívio significativo para milhares de microempreendedores. A mudança seria benéfica para quem já ultrapassa o teto vigente, mas não possui condições de migrar para regimes tributários mais caros, mantendo a formalização e contribuindo para a economia do país.

O PLP 108/21 passou por diversas promessas de aprovação, mas o relator do projeto, deputado Darci de Matos, afirmou que a discussão será retomada em novembro, após o encerramento das eleições municipais. Segundo o deputado, o segundo turno das eleições, previsto para 27 de outubro, é um marco necessário antes que o projeto volte a ser debatido no Congresso Nacional.

Embora a previsão de discussão para novembro traga esperança para os MEIs, o deputado ressalta que a aprovação do projeto não será fácil. Isso porque o governo federal teme as consequências econômicas de aumentar o limite de faturamento da categoria, especialmente no que se refere à arrecadação de impostos.

Já faz alguns anos que os Microempreendedores Individuais (MEIs) aguardam ansiosamente por uma atualização no teto de faturamento anual, atualmente estabelecido em R$ 81 mil.

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