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Aumento da insegurança de quem percorre a rodovia

O professor Joaquim Fernandes Pena, morador de Francisco Sá, salienta que a desativação dos equipamentos de fiscalização da velocidade fez aumentar a insegurança de quem percorre a BR-251

O professor Joaquim Fernandes Pena, morador de Francisco Sá, salienta que a desativação dos equipamentos de fiscalização da velocidade fez aumentar a insegurança de quem percorre a BR-251. “A instalação dos radares fez diminuir os acidentes nos pontos críticos da via. A retirada dos equipamentos pegou todo mundo de surpresa. É necessário que as lideranças cobrem das autoridades competentes a reposição dos radares na estrada”, pede Pena.

O empresário Carlúcio Silva Froes passou pelo trecho e percebeu a falta de segurança na estrada com a retirada dos radares em seus pontos com maior risco de acidentes. “Com a retirada dos radares, aumentou a insegurança na estrada para todo mundo. O motorista que viaja acima dos limites de velocidade coloca em risco a vida dele e de outras pessoas também”, lamenta o empresário.

 Companheiro de viagem dele, o arquiteto José Renato Toledo acrescenta que, além da retirada dos radares, a BR-251 apresenta grandes riscos por contar com uma pista simples, com qualidade ruim do asfalto e ser sobrecarregada com trânsito pesado de caminhões e carretas. “Muitas vezes, como a pista é estreita, os veículos andam pelo acostamento na estrada. Isso é até mais perigoso do que (a falta do) radar”, disse.

PREJUÍZO AOS MORADORES – A retirada de radares também aumentou a insegurança em trechos na BR-365 entre Montes Claros e Pirapora, no Norte de Minas. Foram desativados os medidores de velocidade em um ponto perigoso da rodovia, entre o trevo para a comunidade de Santa Bárbara e o distrito de São João da Vereda, posto Barral 2. Além dos motoristas e passageiros que viajam pela rodovia, a desativação dos radares colocou em risco os moradores da região do São Geraldo II, um bairro de Montes Claros mais afastado da cidade.

A presidente da Associação dos Moradores do São Geraldo II, Rhayane Francielle Costa Soares, afirma que existia um radar na BR-365, próximo à entrada para o bairro. Há cerca de três meses, o equipamento foi desativado, aumentando os riscos para os moradores. “Depois da retirada do radar, já morreram três pessoas em acidentes na rodovia, no ponto de entrada para o bairro”, relata.

 Rhayane salienta que os moradores que usam o transporte coletivo da cidade também estão em risco. “Para entrar para o bairro, o ônibus precisa virar à esquerda na rodovia. Não tem sequer uma rotatória no local”, diz. “Estamos enfrentando uma situação de muito perigo com a retirada dos radares desse ponto da BR-365”, reclama Barsange Jotape, conhecido como “Pastor Belo”, presidente da Associação dos Moradores do Residencial Montes Claros, localizado na região do São Geraldo II.

 O líder religioso afirma que, hoje, já se aproxima de 5 mil o número de moradores daquela região do município que precisam passar pela rodovia para sair e chegar em casa. “Toda essa população ficou em risco com a retirada do radar no ponto de entrada para o São Geraldo II na rodovia”, disse o líder comunitário. Ele informou que os moradores preparam para os próximos dias uma manifestação, reivindicando a instalação imediata de outro radar no local, para amenizar os riscos de acidentes.

O professor Joaquim Fernandes Pena, morador de Francisco Sá, salienta que a desativação dos equipamentos de fiscalização da velocidade fez aumentar a insegurança de quem percorre a BR-251

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