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Rodovias cheias e chuvas exigem cuidado redobrado

Na ordem de medidas para evitar acidentes nas estradas, a conscientização dos motoristas para circular dentro das normas e as campanhas educativas são as primeiras linhas de atuação, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Na ordem de medidas para evitar acidentes nas estradas, a conscientização dos motoristas para circular dentro das normas e as campanhas educativas são as primeiras linhas de atuação, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). “A multa é o último momento educativo. Se, mesmo sabendo, o condutor optar por desrespeitar as regras de circulação, esse instrumento entra em cena. No caso, com a fiscalização feita em pontos críticos, com rondas, uso de radares (fixos ou estáticos) e até mesmo pelas câmeras das concessionárias de rodovias. Se a pista tiver sinalização que alerte para o monitoramento e um policial for colocado na central da concessionária, ele pode emitir a multa pelas câmeras”, explica o porta-voz da PRF em Minas Gerais, inspetor Aristides Amaral Júnior.

O policial rodoviário federal considera que o período de férias escolares, como outros recessos, é crítico para os motoristas. Entre os fatores que contribuem para isso ele elenca as vias mais cheias, fortes chuvas, além de carros mais pesados com bagagem e ocupantes. “A rodovia mais cheia já aumenta os riscos para quem conduz sem se arriscar. Se o motorista se arriscar mais, a chance de acidente com outro veículo é ainda maior. Historicamente, as chuvas tornam esse período mais violento. Comprometem a visibilidade, fazem o asfalto ficar escorregadio. O brasileiro tem hábitos de piso seco. Quando se depara com a chuva, age da mesma forma. Tem de reduzir a velocidade, aumentar a distância para outros veículos, redobrar a atenção”, pontua o inspetor Júnior.

As infrações causadoras de acidentes que mais se destacam, segundo análise do porta-voz da PRF, são o excesso de velocidade e as ultrapassagens proibidas. “Essas são as causas principais do tipo mais grave de acidente, que é a colisão frontal entre veículos que trafegam em sentidos opostos. Infelizmente vimos nos últimos feriados (Natal e Ano-Novo) que uma quantidade significativa de motoristas continua a transitar com excesso de velocidade. Ele potencializa o risco de acidentes, especialmente nesses meses, com a rodovia mais cheia”.

Para o inspetor Júnior, a atitude do condutor é essencial na prevenção de acidentes. “O motorista é o principal componente para o trânsito seguro. Se falarmos de condições das rodovias, a Fernão Dias (BR381 MG-SP) está bem conservada e todos os dias tem acidentes. Problemas de postura do condutor. Às vezes, porque acha que o acidente só ocorre com os outros. Ou pensa que dirige bem e por isso se garante. Mas se o outro motorista errar, você e sua família vão acabar pagando. Acidente é isso, alguém errou e um inocente acaba pagando. E o pior, pode ser com a vida”, destaca.

Uma outra postura de desrespeito à segurança que vem aumentando nas estradas é a falta de utilização do cinto de segurança. “Antes, essas infrações eram mais relacionadas aos passageiros, mas, ultimamente, os motoristas têm deixado de adotar esse procedimento imprescindível para a sua segurança. E isso tem aumentado muito entre os caminhoneiros. Temos visto muitas mortes entre esses profissionais do trânsito, que acabam sendo projetados para fora do veículo de carga nos acidentes por falta de uso do cinto”.

O caso das crianças também é grave e um flagrante de não adoção das normas pode até interromper a viagem. “A criança não pode viajar no colo. Dentro do carro é como um adulto. Se não tiver idade para o cinto, precisa usar o bebê-conforto, cadeirinha, assento elevado (…) Imagine no meio da estrada ter de sair para comprar uma cadeirinha. É preciso pensar nisso antes”, alerta o policial rodoviário federal.

Outro problema que pode acabar com a viagem é a documentação. “O condutor tem de ter o licenciamento em mãos, impresso ou digital. Não adianta comprovante de pagamento, mostrar pagamento no celular. Tem de ter o documento 2023, ou o veículo é apreendido e removido para um pátio. Ali, a viagem acaba. Outra coisa é rodar com o exame médico vencido além do prazo de 30 dias dado para renovação. Passado isso, a pessoa não pode mais dirigir, é multada e precisa de um condutor habilitado para seguir viagem”, reforça o inspetor Júnior.

Sobre as condições dos veículos antes de seguir viagem nas estradas, as recomendações da PRF são para fazer revisão em mecânico de confiança ou concessionária. “Por causa da chuva, vários equipamentos elétricos foram acionados, como faróis, para-brisas, ar-condicionado. Tudo isso pode gerar uma sobrecarga. É importante verificar o óleo, freios e pneus. Outra coisa que muitos esquecem, se estiverem ressacadas, as palhetas dos limpadores de para-brisas não limpam”.

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