O mercado de máquinas agrícolas teve mais um mês de forte baixa em fevereiro, quando as vendas dos equipamentos usados no campo recuaram 39% frente ao mesmo mês do ano passado. Entre tratores de rodas e colheitadeiras de grãos, foram vendidas 3 mil unidades em fevereiro.
Na margem – ou seja, frente a janeiro, uma base baixa -, as vendas de máquinas agrícolas subiram 43,8%. Com isso, as vendas no primeiro bimestre tiveram queda de 40,5%, somando 5,1 mil máquinas agrícolas nos dois meses.
Os números foram levados nesta segunda-feira (8) à apresentação do balanço mensal de resultados da Anfavea, associação que, além das montadoras de automóveis, representa fabricantes de máquinas agrícolas e de construção.
No setor de máquinas de construção, também chamadas de máquinas rodoviárias, as vendas, de 2,5 mil unidades, subiram 15,8% na comparação com fevereiro do ano passado e 5,7% frente a janeiro. No primeiro bimestre, as vendas de máquinas de construção subiram 7%, para 4,9 mil unidades.
Na apresentação dos dados à imprensa, o diretor executivo da Anfavea, Igor Calvet, lembrou que a projeção da entidade às vendas somadas de máquinas agrícolas e rodoviárias neste ano é de queda de 11%. O prognóstico, pontuou, demonstra um “otimismo cauteloso” do setor quanto à reação dos volumes de máquinas de construção.
Conforme Calvet, essa expectativa se baseia nos efeitos sobre os investimentos no campo da queda da taxa de juros, em paralelo à entrada de recursos do Plano Safra, entre junho e julho, além da realização de feiras importantes do agronegócio, como a Agrishow, em Ribeirão Preto, no interior paulista.
Os números apresentados pela Anfavea são de levantamentos realizados por outras duas entidades: a AEM, uma associação internacional de fabricantes de equipamentos, que levanta os resultados de máquinas agrícolas; e a Abimaq, entidade da indústria de bens de capital, que acompanha também todo mês o desempenho das máquinas de construção, como retroescavadeiras, motoniveladoras e rolos compactadores.
Os dados têm defasagem de um mês em relação às estatísticas de veículos divulgadas nessa segunda-feira pela Anfavea, já referentes a março. Mais uma grande participação na Terceira Feira: encontro de literaturas das margens do mundo, que acontecerá de 11 a 15 de setembro em Diamantina. João Melo participará do I Colóquio Escritas apátridas, que reunirá autores que vivem na diáspora, fora dos seus países. Ele vive entre Estados Unidos e Portugal, produzindo uma potente obra literária calcada na experiência angolana pós-independência. O Colóquio tem Coordenação presencial da poeta, romancista e tradutora Viviane de Santana Paulo, brasileira radicada na Alemanha. CEMIG/DIVULGAÇÃO PORTAL/AGRO