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Turismo fecha primeiro semestre criando quase 100 mil vagas no país

O turismo nacional foi o responsável pela criação de cerca de um a cada dez empregos formais nos primeiros seis meses de 2024.

O turismo nacional foi o responsável pela criação de cerca de um a cada dez empregos formais nos primeiros seis meses de 2024. Ao todo, 98.675 vagas com carteira assinada foram preenchidas no setor, aquecendo a economia do país. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego e compilados pelo Ministério do Turismo.

Atualmente, mais de 50 atividades econômicas estão ligadas ao turismo, sendo este responsável por quase 8% do PIB nacional. As áreas que mais empregaram no primeiro semestre fazem parte dos grupos de alojamento e alimentação, que envolve hotéis, bares e restaurantes (42.370) e o grupo de transporte rodoviário de passageiros (21.372).

O setor de Serviços, o qual o turismo está inserido, foi o que apresentou melhor desempenho quando observados os grupamentos do Novo Caged. Foram 716.909 vagas preenchidas, representando 55,14% do total de 1.3 milhão postos de trabalho formais ocupados desde o início do ano.

A região que liderou com folga o número de novos empregos com carteira assinada, dentro do setor de Serviços, foi o Sudeste (359.563), com destaque para São Paulo que empregou 210.956 pessoas. O Sul ficou em segundo lugar (123.126), tendo o Paraná gerado 60.267 postos de trabalho, seguido pelo Nordeste (116.891), onde a Bahia se sobressaiu com 31.972 vagas formais.

JUNHO

De acordo com os dados do Novo Caged, o saldo de empregos de junho foi de 87.708 postos de trabalho em atividades do grupo de Serviço. Especificamente nas áreas que envolvem o turismo foram criadas 14.155 vagas, quase o dobro que o mês anterior, quando 7.096 pessoas foram contratadas.

NOVO CAGED

Instituído em janeiro de 2020, o Novo Caged gera estatísticas do emprego formal por meio de informações captadas dos sistemas eSocial e Empregador Web. A metodologia utilizada para o cálculo considera apenas os trabalhadores com carteira assinada e não inclui os informais.

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