A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio) e os Sindicatos Empresariais de Minas Gerais, incluindo o Sindcomércio Montes Claros, uniram forças em uma ação conjunta em prol do setor empresarial do Estado. Os representantes entregaram um manifesto ao governador Romeu Zema em repúdio ao aumento proposto da alíquota de Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O documento reforça que as empresas mineiras não suportam mais o aumento da carga tributária, se posicionando de forma veementemente contrária ao aumento da alíquota de ICMS, buscando preservar a competitividade e o crescimento das empresas mineiras.
“Nossa preocupação reside no fato de que a carga tributária já pesa significativamente sobre os consumidores e as empresas, de modo que a elevação da tributação tornaria essa carga insustentável”, diz o documento. As entidades ainda afirmam, no manifesto, que a justificativa utilizada pelo governo Zema para o aumento da alíquota do ICMS, com base em suposta falta de autonomia e diminuição de arrecadação com a Reforma Tributária, que ainda está em votação na Câmara dos Deputados, é insustentável e descabida no momento atual.
Para Glenn Andrade, presidente do Sindcomércio Montes Claros, a intensa mobilização dos Sindicatos Empresariais de Minas Gerais reflete a preocupação não só das lideranças, mas também dos empresários mineiros em busca de uma solução que impeça pela segunda vez o aumento do ICMS no Estado.
Segundo ele, “ocorre que com um novo aumento na carga tributária corremos o risco de criamos uma onda de desemprego e fechamento de estabelecimentos comerciais. “Não há mais espaço para aumento de tributos, estamos sob um risco muito grande que poderá comprometer o equilíbrio das nossas atividades”, pontua.