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Saúde alerta para risco de epidemia

A Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG) está alertando as secretarias municipais de saúde do Norte de Minas sobre a importância do incremento das ações de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti

A Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG) está alertando as secretarias municipais de saúde do Norte de Minas sobre a importância do incremento das ações de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, devido ao aumento de casos notificados de dengue e da febre chikungunya, além do reforço de orientações assistenciais, coleta de amostras para análise laboratorial e notificação dos casos.

Coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) e de vigilância em saúde da Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros (SRS), Agna Soares da Silva Menezes, explica que a situação preocupa devido à detecção da circulação do vírus da dengue sorotipo 3 em um homem de 31 anos de idade, residente em Belo Horizonte. O caso está sob investigação para caracterizar o provável local de infecção.

Existem quatro sorotipos da dengue e o 3 circulou de forma significativa no país entre 2004 e 2008. Em 2019 a Fundação Ezequiel Dias (Funed) identificou a circulação do sorotipo 3 em quatro casos, o que representa 0,5% das amostras positivas analisadas na época. Já nos últimos quatro anos os sorotipos circulantes no Estado foram o um e o dois.

“É importante destacar que a possível reintrodução do sorotipo 3, somado ao expressivo número de indivíduos suscetíveis, torna o cenário epidemiológico propício ao aumento da transmissão de dengue neste período sazonal e potencializa a ocorrência de surto e epidemia de maiores proporções. Especialistas alertam para o risco de uma epidemia em 2024 pelo sorotipo 3 no Brasil”, reforça o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde.

NÚMERO DE CASOS

Neste ano, Minas Gerais apresenta 395.853 casos prováveis de dengue sendo que 299.268 já foram confirmados, com ocorrência de 192 óbitos. Outras 69 mortes ainda estão em investigação. Já em relação à febre chikungunya, o Boletim Epidemiológico divulgado no dia 4 de dezembro pela SES-MG revela que foram registrados 91.948 casos prováveis da doença no Estado, sendo que 75.238 foram confirmados. Neste ano, 42 pessoas morreram em Minas Gerais por causa da febre chikungunya e 19 óbitos estão em investigação.

CONCENTRAÇÃO

“Neste ano, entre as semanas 1 e 47, os casos prováveis de chikungunya se concentram principalmente nas macrorregiões Norte e Nordeste do Estado, somando 44.832 casos prováveis. Esses números são maiores do que os observados no mesmo período em 2022, sendo 9.796 casos nas macrorregiões Norte e Nordeste e 13.133 em todo o Estado. Para este período de entrada da sazonalidade 2023/2024, identifica-se um aumento de positividade laboratorial para chikungunya que corresponde a 28,5% para sorologia IgM e 24,4% para biologia molecular, com aumento deste último para 29,1% na semana 47. A co-circulação do sorotipo 3 e do vírus da febre chikungunya é um alerta para a rede assistencial, uma vez que pode aumentar a sobrecarga de atendimentos nos serviços de saúde e demandar a necessidade de diagnóstico diferencial devido à sintomatologia semelhante”, pontua o Cievs no comunicado enviado aos municípios.

Neste ano, há 144 casos prováveis de zika vírus no Estado e 32 foram confirmados para a doença, sem ocorrência de óbitos.

Saúde alerta para risco de epidemia
SES-MG orienta municípios para reforço das ações de monitoramento do Aedes aegypti

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