O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Tadeu Martins Leite, do MDB, afirmou nessa quinta-feira, após a votação em 2º turno do Projeto de Lei (PL) 2.309/24, do governador Romeu Zema, do Novo, que trata da revisão salarial dos servidores públicos do Poder Executivo, que o Parlamento sempre vai tratar esse e outros temas com responsabilidade e “pé no chão”.
Ele destacou que coube aos deputados e deputadas sensibilizar o governo, que aumentou em 1% sua proposta de reajuste, finalmente aprovado em 4,62%. Segundo o presidente, não adiantaria aprovar um aumento que o Executivo não fosse capaz de pagar.
Tadeu Martins Leite anunciou que, na próxima semana, deverá se encontrar com o presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco, do PSD, em Brasília, para tratar da renegociação da dívida de Minas com a União. Para ele, essa é a principal discussão hoje no Estado e sua resolução pode fornecer condições, inclusive, para um melhor encaminhamento da situação dos servidores públicos estaduais.
Sobre a tramitação na Assembleia Legislativa dos projetos do Executivo que tratam da previdência dos servidores civis e militares estaduais, o presidente da ALMG disse que não haverá pressa na discussão desse tema, que acontecerá com tranquilidade nas próximas semanas.
REUNIÃO – Integrante da base de sustentação do governo do estado, o presidente da Assembleia se reuniu semana passada, com Romeu Zema, o vice-governador Professor Mateus Simões, ambos do Novo, e com secretários de estado, em que discutiram a necessidade de aumento do percentual de reajuste. O governador atendeu ao pedido e reajustou o índice em 1%, de forma a representar o índice de inflação do período.
O aumento, no entanto, não agradou os servidores e nem a oposição ao governo, que não param de criticar o índice. A bancada oposicionista tentou aprovar emenda que previa a recomposição com índice de 10%, mas não teve êxito. Foi derrotada em votação apertada. Presentes nas galerias da AL, com faixas e cartazes, os servidores protestaram contra o governo e os deputados que aprovaram o reajuste. O projeto foi enviado ao Palácio Tiradentes, para sanção, pelo governador Romeu Zema.