Os policiais penais que participaram do treinamento atuarão como multiplicadores, levando o conhecimento para as demais unidades prisionais de Minas Gerais, estado que possui a segunda maior população carcerária do país. A utilização da tecnologia biométrica, conectada à Base de Dados da Identificação Civil Nacional, aprimorará o sistema de identificação e permitirá que os presos sejam identificados com mais precisão, tanto no momento da prisão quanto durante as audiências de custódia
Para viabilizar o processo, o Depen-MG recebeu do CNJ 228 kits de coleta biométrica. Esses kits são compostos por câmera, iluminação, mini scanner de impressão digital, pad de assinatura, backdrop com tripé, hub USB e filtro de linha. “O treinamento e os novos equipamentos nos permitirão uma identificação mais precisa das detentas, facilitando a emissão de seus documentos, como a carteira de identidade nacional”, disse Aparecida Borges Faria, policial penal da Piep.
FRENTES DE TRABALHO – A ação atende às diretrizes estabelecidas pela Resolução CNJ n. 306/2019 e é executada em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
Em Minas Gerais, a coleta biométrica, complementar aos registros já realizados rotineiramente nos sistemas do Depen- -MG, será feita em duas frentes: nas audiências de custódia, para aqueles que tiverem suas prisões confirmadas, e nas unidades prisionais, para aqueles que já estão recolhidos. O objetivo é garantir que todos os presos sejam devidamente identificados.