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Polícia Ambiental registra derrubada de pequizeiros

Depois da derrubada criminosa recente de pequizeiros autuada em Várzea da Palma, na localidade de Buritis das Mulatas, no Norte de Minas, agora a denúncia de destruição criminosa é muito mais grave.

Depois da derrubada criminosa recente de pequizeiros autuada em Várzea da Palma, na localidade de Buritis das Mulatas, no Norte de Minas, agora a denúncia de destruição criminosa é muito mais grave. Uma propriedade em Januária, na beira do Rio Carinhanha, divisa com a Bahia, aproximadamente 500 pequizeiros, além de outras árvores foram derrubadas, sendo enterradas, com o uso de maquinário pesado. A Policia Ambiental e o Instituto Estadual de Florestas (IEF) de Januária já procederam vistoria e autuação.

A área devastada segundo a bióloga de Januária, Débora Takaki, deixou uma mancha branca no local, onde os autores enterraram os pés de pequi, na apa Cochá Gibão, próximo ao Rio dos Bois. Contudo, o proprietário seria um empresário residente em São Paulo e ainda não foi encontrado para comentar sobre as denúncias. A limpeza da área de quase 300 hectares seria para o plantio irrigado de cebola colocando em risco o Rio Cochá Gibão.

“A área dessa fazenda afetada no Carinhanha, na comunidade de Retiro dos Bois é um santuário ambiental. Infelizmente a Unidade de Conservação da APA Pandeiros, Cochá e Gibão não vêm demonstrando nenhum tipo de conservação para o objetivo que se propõe, ou seja, objetivar a proteção e desenvolvimento sustentável da área”, afirmou a bióloga januarense.

“Embora vejo que sem pressão junto ao governo, nada muda. O programa mineiro de Combate ao Desmatamento está com a “faca e o queijo” para de fato reduzir os índices que coloca o Norte de Minas no topo do desmate, conscientização fiscalização. Com tecnologia de imagem satélite esse trabalho é facilitado pelos especialistas”.

Ela aproveitou para elogiar o ambientalista norte-mineiro Eduardo Gomes pelo empenho em identificar tais situações. A ocorrência policial foi lavrada pela Polícia Militar Ambiental e o caso encaminhado ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para ser investigado sob o número 2023 -054279489 – 001.

ESCLARECIMENTOS

Segundo o histórico da Polícia Militar Ambiental, narra que considerando a ausência do proprietário responsável, foi lavrado Termo Administrativo para que ele compareça no próximo dia 13 de dezembro junto à sede do 2º Pelotão em Januária, às 10 horas.

O termo foi cientificado a Vanderlei Nagata, o qual se comprometeu a repassar ao proprietário Mário Aratami Filho, todas as informações a fim de prestar maiores esclarecimentos a respeito da intervenção ambiental e as providências cabíveis que serão tomadas.

Os responsáveis deverão apresentar laudo e documentos expedidos, além de licença ambiental, bem como outras documentações exigidas pelos órgãos ambientais em Januária.

Manchas brancas foram deixadas, onde os autores enterraram os pequizeiros e outras árvores nativas

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