Um projeto da Agência de Desenvolvimento do Norte de Minas (Adenor), em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), vai atuar diretamente na redução dos impactos ambientais através da implementação da coleta de óleo e gordura residual destinado à produção de biodiesel. A iniciativa, que foi aprovada em edital de projetos socioambientais da Petrobras, vai beneficiar diretamente seis associações de catadores de material reciclável de Montes Claros, proporcionando geração de renda às famílias.
“A Petrobras tem realizado trabalho de estímulo a projetos socioambientais no país inteiro. Nesse edital foram 31 projetos, em um valor total de R$ 212 milhões, entre eles a nossa iniciativa. A Adenor tem feito no Norte de Minas uma mobilização junto das instituições, universidades, associações e cooperativas para todos serem parte da solução dos problemas do país. Com este projeto, vamos atuar melhorando a autoestima e dignidade de centenas de pessoas, através de ações de formação nas áreas de cidadania, saúde e educação”, explica o membro do Conselho Administrativo da Adenor, Alexandre Pires Ramos.
Com o título “Coleta e Beneficiamento de Óleos e Gorduras por Catadores de Montes Claros”, a ação, anunciada pelo edital da Petrobrás no fim de junho deste ano, terá aporte de R$ 4 milhões. A execução do projeto ficará sob coordenação do Professor Igor Viana Brandi, da UFMG, em parceria com professores do Programa de PósGraduação em Biotecnologia da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), professores do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (Ifnmg), Copasa, Prefeitura de Montes Claros e as Associações de Catadores.
Aprovado, o projeto passará por estruturação e finalização logística para dar início às ações práticas. “A Adenor, dentro da sua missão de promover o desenvolvimento econômico sustentável do Norte de Minas, abraça mais esse projeto. É a primeira parceria nossa com a Petrobras, e esse projeto preenche os quatro princípios da sustentabilidade, que é um projeto ecologicamente correto, economicamente viável, culturalmente aceito e socialmente justo. Vamos agora avançar na programação da ação, para que todos possam se beneficiar”, enfatiza o presidente da Adenor, Pávilo Miranda.