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Período sazonal da dengue acende o alerta para nova onda epidêmica

Após um curto momento de alívio, os últimos meses de 2024 voltam a pedir olhares atentos para os perigos da dengue.

Após um curto momento de alívio, os últimos meses de 2024 voltam a pedir olhares atentos para os perigos da dengue. Neste mês de outubro inicia-se um novo período sazonal da doença e outras arboviroses que, segundo o calendário epidemiológico do Ministério da Saúde, vai até maio do próximo ano. No último verão, todos os Estados brasileiros sofreram drasticamente com surtos da dengue. Agora, sob uma nova onda de calor e a expectativa pela chuva, forma-se uma receita perfeita para a chegada de crises ameaçadoras na saúde.

No mês de setembro, o Ministério da Saúde publicou um plano de ação para redução das arboviroses. Segundo a pasta, o período que começa já pede por respostas mais intensas, especialmente baseadas no que melhor funcionou durante as últimas epidemias. De janeiro a agosto, cerca de 6 milhões e meio de casos prováveis de dengue foram notificados no Brasil, um aumento de 300% comparado ao mesmo período no ano anterior. Para o cenário atual, reuniram-se aprendizados para formular estratégias em diversos eixos de ação para melhorar esses índices. O propósito do governo é promover uma colaboração entre instituições públicas e privadas, bem como as organizações sociais.

TECNOLOGIA

O documento lista como um primeiro objetivo a implementação de tecnologias de controle vetorial nos municípios. Um exemplo nessa linha foi a atuação do ‘Techdengue’ (techdengue.com), uma solução inovadora que utiliza drones para identificar e tratar pontos de reprodução do mosquito da dengue. Hoje, com mais de 35 mil hectares mapeados, quase 73 mil focos de reprodução do vetor identificados e mais de 10 mil tratados, a tecnologia se tornou um verdadeiro case de sucesso e uma esperança para um avanço da gestão de saúde pública no âmbito das arboviroses.

O tratamento, 100% remoto, é capaz de tratar até 26 pontos de reprodução do Aedes aegypti em um único voo de aproximadamente 30 minutos com índices de assertividade acima de 95%. Para Cláudio Ribeiro, CEO da Aero Engenharia, empresa responsável pela criação do Techdengue, implementar a inteligência geográfica no contexto das arboviroses pode oferecer cenários mais otimistas nos próximos anos. “O Techdengue marca para nós uma virada em relação ao compromisso social com a gestão de saúde pública. Com ele, as cidades finalmente tiram objetivos do papel e podem atuar muito além da conscientização da população. Desenvolvido pela Aero Engenharia, o Techdengue conta com prospectos realmente animadores e uma missão de cultivá-los em um contexto cada vez maior”, afirma.

Especialista em Geoanalytics, a Aero Engenharia trabalha por meio de consórcios intermunicipais de saúde e contratações diretas junto aos municípios para garantir o serviço de controle e combate ao Aedes aegypti em diversas regiões do estado de Minas Gerais.

Os drones da marca mapeiam as áreas localizando pontos focais da dengue e tratam esses locais com larvicidas biológicos preconizados pelo Ministério da Saúde, além de fornecer às prefeituras, por meio de uma plataforma digital exclusiva, dados completos sobre as arboviroses dos municípios atendidos, promovendo a gestão orientada por dados no segmento de atuação. Assim, a empresa consagrou-se como a maior fornecedora de soluções em geotecnologias no Brasil para profilaxia das arboviroses. “Olhar para o nosso futuro com responsabilidade e comprometimento é fazer com que nossa solução seja aprimorada e expandida. Olhamos e atuamos de cima, sem parar, para que aqui embaixo a vida se faça com mais qualidade e saúde”, completa Cláudio Ribeiro.

Após um curto momento de alívio, os últimos meses de 2024 voltam a pedir olhares atentos para os perigos da dengue.

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