Com superávit de quase 400 empregos formais, o setor de Serviços voltou a se destacar na abertura de vagas no mercado de trabalho em fevereiro e no ano já são quase 900 postos positivos. Na contramão desta realidade, os segmentos agropecuário, industrial e comercial fecharam o segundo mês do ano no vermelho. Em fevereiro, as atividades econômicas de Montes Claros fizeram 4.481 admissões contra 4.363 demissões e superávit de 118 empregos (0,13%) com carteira assinada.
Entre os homens, foram 2.461 contratações ante a 2.421 desligamentos e saldo de 40 vagas. Já entre as mulheres, foram 2.019 admissões contra 1.942 afastamentos e superávit de 77 empregos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na quarta-feira (27/3) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com o desempenho do primeiro bimestre, Montes Claros alcançou o estoque de 93.580 trabalhadores ocupados com carteira assinada. Levando-se em conta o total de 45.844 empresas ativas, são dois empregos para cada firma constituída na cidade.
Em fevereiro, o setor de Serviços liderou folgadamente em admissões. A atividade fez 2.594 contratações ante a 2.196 demissões e saldo de 398 empregos (0,83%). O segundo melhor desempenho foi o da Construção Civil, com 525 admissões contra 414 afastamentos e superávit de 111 vagas no mercado de trabalho (1,83). A Agropecuária, que vinha definhando em abertura de postos de empregos, fechou fevereiro no azul. A atividade fez 99 contratações ante a 91 demissões e saldo de 8 vagas (0,31%).
Já os outros dois maiores segmentos fecharam o segundo mês do ano no vermelho. Mais uma vez, a Indústria da Transformação foi a frustração. O setor fez apenas 271 admissões contra 544 desligamentos e déficit de 273 postos (-2,25%). O Comércio, que outrora era o maior empregador de Montes Claros, contratou 992 trabalhadores, mas demitiu 1.118 pessoas, com déficit de 126 vagas (-0,52%).
DESEMPENHO ANUAL
Quando o assunto é o desempenho anual, a geração de empregos em Montes Claros teve uma boa evolução entre janeiro e fevereiro. No primeiro bimestre, foram 8.701 contratações ante a 8.581 demissões e superávit de 120 empregos (0,13%). O setor de Serviços lidera, com 5.095 admissões contra 4.266 afastamentos e saldo de 829 postos no mercado de trabalho (1,73%). A Construção Civil aparece em seguida com a contratação de 1.113 operários ante 803 demissões, com saldo de 310 empregos (5,27%).
Já os demais setores estão no vermelho. Em janeiro e fevereiro, a Indústria da Transformação admitiu apenas 483 operários e demitiu enfatizou. Além do FNE, o FDNE, com um orçamento de R$ 1,2 bilhão para este ano, também prioriza o semiárido. As diretrizes espaciais aprovadas pelo Conselho Deliberativo da Sudene elegem, entre os critérios para definição das áreas prioritárias, municípios que estejam localizados no semiárido. A estimativa dos impactos econômicos do FNE em 2024 para toda 1.157, com déficit de 674 postos (- 5,37%). O Comércio fez 1.821 admissões contra 2.130 desligamentos e déficit de 309 empregos (- 1,26%). Por sua vez, a Agropecuária fez 189 admissões ante a 225 demissões e saldo negativo de 36 vagas (-1,39%).
ESTOQUE
Montes Claros alcançou em fevereiro o estoque de 93.580 empregos formais, com liderança do setor de Serviços, aquele que o cidadão paga e não leva para casa a não ser o benefício. A atividade coleciona 48.832 empregados com carteira assinada. O Comércio, apesar do desempenho ruim em fevereiro, tem 24.134 4mpregos estocadas. Na Indústria da Transformação são 11.866 empregados ocupados com carteira assinada. A Construção Civil alcançou o estoque de 6.188 empregos e a Agropecuária a marca de 2.560 trabalhadores empregados formais.