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HDG promove ações no Setembro Amarelo

Colaboradores e pacientes da Hemodiálise e Oncologia são o foco das atividades do GTH em Montes Claros

Nos dias 10 e 11 de setembro, o Grupo de Trabalho Humanizado (GTH) do Hospital Dílson Godinho (HDG) promoveu ações voltadas para o bem-estar de colaboradores e pacientes das unidades de Hemodiálise e Oncologia, em Montes Claros, dentro do “Setembro Amarelo” – Mês de Prevenção ao Suicídio. E nos dias 23 e 24, haverá oficinas destinadas as equipes multiprofissionais quando serão discutidas estratégias de cuidado, apoio emocional e recursos para promover uma saúde mental equilibrada.

O objetivo dessas iniciativas é fortalecer os laços dentro das equipes assistenciais, administrativas e também com os usuários, proporcionando momentos de acolhimento e cuidado humanizado. Atualmente, o Setembro Amarelo® é a maior campanha anti estigma do mundo! Em 2024, o lema é “Se precisar, peça ajuda!”.

As ações desta semana foram direcionadas aos colaboradores e pacientes das unidades de Hemodiálise e Oncologia, áreas onde os desafios emocionais e psicológicos são mais intensos devido à natureza dos tratamentos.

Nos dois dias, os membros do GTH receberam os colaboradores com música, abraço e palavras de afeto e cuidado. Além de entregar um cartão com mensagem alusiva a campanha de prevenção ao suicídio.

“O Setembro Amarelo® é, sobretudo, um lembrete da importância que tem a vida. Por vezes, ela se apresenta cercada por dificuldades e parece difícil ver além do sofrimento. Contudo, a vida persevera. E para perseverar não estamos sozinhos. Podemos contar uns com os outros e com profissionais que possam nos escutar e nos acolher. Assim, a psicologia do Hospital Dilson Godinho optou por executar ações com colaboradores e pacientes da Hemodiálise e da Oncologia. Pacientes estes que enfrentam muitos desafios ao longo de seus tratamentos. Para nos lembrar que a vida persiste e resiste”, conta a psicóloga da Nefrologia Renata Gabriele Silva Souza.

O objetivo das atividades foi trazer luz ao tema do suicídio, muitas vezes cercado por estigmas, e reforçar a importância de oferecer suporte a quem enfrenta momentos de vulnerabilidade.

A psicóloga Bruna Costa, responsável pelo setor Gestão de Pessoas e uma das integrantes do GTH, ressaltou a relevância dessas ações no contexto hospitalar. “Falar sobre saúde mental é essencial, especialmente em um ambiente hospitalar, onde nos deparamos com muitas fragilidades emocionais. As ações do Setembro Amarelo visam, justamente, criar uma rede de apoio para conversas que podem salvar vidas. Aqui no HDG, acreditamos que cuidar vai além do físico e através do GTH, implementamos ações mesmo que por meio de um gesto ou de forma simbólica, são de grande importância na humanização e acolhimento dos colaboradores. Através de um abraço, um “bom dia” com sorriso e palavras de carinho, acreditamos que podem provocar mudanças na realidade de muitos. Nesse sentido, o objetivo é estimular o diálogo, abrir espaço para quem precisa de ajuda e promover discussões quanto a prevenção ao suicídio”, afirma Bruna.

O HDG reforça o compromisso com a saúde integral de seus colaboradores e pacientes, mantendo uma abordagem que alia cuidado clínico e atenção à saúde mental, contribuindo para um ambiente mais acolhedor e humanizado.

O diretor-presidente do HDG, Helder Leone Alves de Carvalho, destacou o comprometimento da Instituição com a causa: “A campanha do Setembro Amarelo dentro do Hospital Dílson Godinho reflete nosso compromisso contínuo com a saúde mental de nossos colaboradores e pacientes. Sabemos que, em um ambiente hospitalar, o impacto emocional é profundo e precisamos estar sempre atentos para oferecer o suporte necessário. Cuidar da vida é nossa missão, e isso inclui olhar para todos os aspectos do ser humano”, finalizou.

(*) NÚMEROS PREOCUPANTES

O suicídio é uma triste realidade que atinge o mundo todo e gera grandes prejuízos à sociedade. De acordo com a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados, pois com isso, estima-se mais de 1 milhão de casos. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia.

O suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde – OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama – ou guerras e homicídios.

Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa e morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.

Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde divulgado pelo Ministério da Saúde em setembro de 2022, entre 2016 e 2021 houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos, chegando a 1,33 por 100 mil.

As taxas variam entre países, regiões e entre homens e mulheres. No Brasil, 12,6% por cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada 100 mil mulheres, morrem devido ao suicídio. As taxas entre os homens são geralmente mais altas em países de alta renda (16,6% por 100 mil). Para as mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas em países de baixa-média renda (7,1% por 100 mil).

 (*) Com informações do site: www.setembroamarelo.com

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