O Governo de Minas e a Polícia Militar receberam duas aeronaves para reforço de missões de segurança pública, da Defesa Civil e principalmente para apoio ao transporte de órgãos vitais em todo o estado, por meio do programa MG Transplantes. Os aviões foram entregues pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e, anteriormente, adquiridos com recursos recuperados de operações contra o crime.
Nesta quinta-feira, o governador Romeu Zema, o vice-governador Professor Mateus Simões e militares do Comando de Aviação do Estado (ComAvE) participaram da solenidade de entrega simbólica das chaves das aeronaves pelo procurador-geral do Estado, Jarbas Soares Júnior.
Durante a solenidade, o governador ressaltou a importância do trabalho com a corporação e o MPMG para priorizar a entrega de serviços para os mineiros. “Essas aeronaves terão prioridade para salvar vidas e para missões de segurança. Isso vai ser um marco muito importante para Minas Gerais, quando, em breve, 100% do nosso território ficará coberto pelo Samu, juntamente com a aquisição de outras aeronaves. Fica aqui o meu agradecimento a todos da Polícia Militar e do Ministério Público”, afirmou.
Na ocasião, o procurador-geral do Estado, Jarbas Soares Júnior, explicou que os recursos para a aquisição dos aviões foram resgatados no ano passado, por meio do trabalho do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), que conseguiu recuperar R$ 1,9 bilhão para os cofres públicos de Minas. O valor é referente a ilícitos fiscais, crimes tributários e de corrupção, entre outros. O Cira é formado pelo MPMG, pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), pela Advocacia-Geral do Estado (AGE) e pelas polícias Civil e Militar de Minas.
Na sequência, o vice-governador Professor Mateus também reforçou os agradecimentos aos parceiros e elogiou o trabalho da PMMG e do Ministério Público pela aplicação eficiente dos recursos que saem dos bolsos dos contribuintes mineiros. “A cada uma dessas entregas, a gente tem a oportunidade de ver, seja na segurança, seja nos serviços públicos essenciais, seja na devolução do recurso para os cofres, como é possível transformar aquele desvio praticado pela fraude tributária ou para os outros crimes contra a ordem econômica em serviços prestados novamente a sociedade”, reforçou.