O Sebrae Minas participa, até domingo (7), da 36ª Feira Nacional de Artesanato, no Expominas, em Belo Horizonte. Considerada uma das maiores vitrines do artesanato brasileiro, a feira reúne milhares de visitantes, lojistas e comprado- res especializados de todo o país, consolidando-se como um espaço estratégico para o fortalecimento da economia criativa e para a geração de negócios.
Para esta edição, a instituição estará presente em um espaço de 400 m² dedicado ao Origem Minas. O ambiente reunirá peças de artesanato e produtos de agroindústrias e ambientação das peças em espaços coletivos, valorizando e estimulando a experiência de compra. A iniciativa conta com o apoio da Diretoria de Artesanato da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico.
No estande estarão presentes 36 artesãos e grupos produtivos, de diversos municípios mineiros, com exposição de peças em cerâmica, fibra, madeira, têxtil, entre outros. O espaço também contará com oito agroindústrias, com alimentos e bebidas artesanais certificados ou reconhecidos pela qualidade e origem, tais como doce de leite, biscoitos, cachaças, café especiais, geleias, queijo e mel.
CARRANCAS
O Norte de Minas está representado pelos artesãos Bonifácia Pereira Santos e Gelson Xavier, que integram a Feirarte, de Pirapora. Os dois, que são primos, desenvolvem o trabalho em madeira com as tradicionais carrancas, que são símbolos culturais da região do Rio São Francisco. Além das carrancas, eles levam réplicas do Benjamin Guimarães, única embarcação a vapor em operação no mundo, imagens de São Francisco de Assis e peças que representam animais.
Ele, que já participou de outras edições da Feira, está confiante em boas vendas e visibilidade. “Já temos algumas encomendas para a Feira. Vamos levar cerca de 100 peças e esperamos vender todas. Participar de um evento como esse é uma grande oportunidade para, além de comercializar nossas peças, mostrar nosso trabalho e garantir vendas futuras”, enfatiza.
Para o Sebrae Minas, apoiar o artesanato é promover o desenvolvimento econômico e a preservação da cultura, da memória e da identidade mineira. “A Feira Nacional de Artesanato é uma das principais vitrines do artesanato mineiro e uma oportunidade estratégica para ampliar a visibilidade dos nossos empreendedores e gerar novas oportunidades de negócio. Para muitos artesãos, este é o momento mais relevante do ano para promover e comercializar seus produtos, fortalecer redes de relacionamento, aprimorar habilidades de vendas e acessar novas tendências do mercado, comenta a analista do Sebrae Minas, Amanda Guimarães.
O projeto Origem Minas, criado em 2012 pelo Sebrae Minas, em parceria com o sistema Faemg, fomenta o desenvolvimento, a competitividade e a diferenciação das pequenas empresas do artesanato e da gastronomia do estado. A ideia é levar a “mineiridade” para o Brasil por meio de experiências que traduzam história, qualidade, tradição e exclusividade dos produtos mineiros.
A iniciativa capacita empreendedores do artesanato e das agroindústrias de modo técnico e gerencial, promovendo a organização produtiva por meio de cooperativas e associações, além de ampliar o acesso a mercados com estratégias inovadoras de valorização da identidade dos territórios.
Em 2024, a instituição fez mais de 1.200 atendimentos em 167 municípios mineiros. Entre as iniciativas de destaque estão a participação nos principais eventos nacionais do setor, como Modernos Eternos, Fenearte, ABUP Decor Show e Feira Nacional de Artesanato.
Além disso, o Sebrae Minas também lançou a estratégia de marca coletiva Urucuia Grande Sertão Veredas, realizou a exposição “Dona Izabel: 100 anos da Mestra do Vale do Jequitinhonha” no Centro de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB), no Rio de Janeiro, e executou o projeto “Viagem para a Origem”, que promove visitas a núcleos de produção artesanal para compradores de diversas regiões do Brasil.