[views count="1" print="0"]

Dados do CCZ apontam que foram capturados 27 morcegos portadores do vírus da raiva

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Montes Claros aponta que entre 2018 e 2023 foram capturados no município 27 morcegos, todos portadores do vírus da raiva

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Montes Claros aponta que entre 2018 e 2023 foram capturados no município 27 morcegos, todos portadores do vírus da raiva. Além disso, em áreas urbanas e rurais a doença pode ser transmitida às pessoas por cães, gatos, equinos, bovinos, suínos e animais silvestres, entre eles morcegos, gambás, micos, saguis, gato do mato e raposas.

De acordo com o Protocolo, entre os procedimentos que os profissionais de enfermagem deverão adotar quando uma pessoa vítima de agressão por animal potencialmente portador da raiva procurar uma unidade de saúde estão: consulta de enfermagem; limpeza do ferimento; confirmação da agressão; notificação do agravo; avaliação da imunização antitetânica e aplicação de vacina quando indicado.

O ferimento deve ser lavado imediatamente com água e sabão por 15 minutos, mesmo que o paciente já tenha realizado uma limpeza. Não é recomendada a sutura dos ferimentos. Quando imprescindível, as bordas podem ser aproximadas com pontos isolados, uma hora após a infiltração de soro.

O atendimento de pessoas menores de 18 anos e de portadores de problemas cognitivos, mesmo devido a idade avançada, deve ser realizado pelos enfermeiros mediante a presença de um cuidador ou familiar. A consulta deverá ser registrada em prontuário ou formulário específico cedido pelo município.

A DOENÇA – A raiva é uma doença quase sempre fatal, para a qual a melhor medida de prevenção é a vacinação pré ou pós-exposição ao vírus. A doença é transmitida às pessoas pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura. A doença também pode ser transmitida pela arranhadura ou lambedura desses animais.

Após o período de incubação, surgem os sinais e sintomas clínicos inespecíficos da raiva, que duram em média de dois a dez dias. Nesse período, o paciente apresenta mal-estar geral, pequeno aumento de temperatura, anorexia, cefaléia, náuseas, dor de garganta, entorpecimento, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia.

Pode ocorrer inchaço, aumento da sensibilidade ao tato ou à dor, frio, calor, formigamento, agulhadas, adormecimento ou pressão no trajeto de nervos periféricos, próximos ao local da mordedura e alterações de comportamento.

A infecção da raiva progride, surgindo manifestações mais graves e complicadas, como: ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes, febre, delírios, espasmos musculares involuntários generalizados ou convulsões.

A raiva não tem cura e sua evolução é muito rápida. Entre o começo dos sintomas e o estado de paralisia, podem se passar apenas sete dias.

É por conta disso que, assim que alguém é mordido, lambido ou arranhado por um animal urbano ou silvestre que não esteja vacinado contra a raiva, é preciso tomar a vacina e realizar os procedimentos para impedir que o vírus entre em contato com o sistema nervoso central.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Recomendadas a você

CIB-SUS aprova R$ 51,7 mi para a região
CIB-SUS aprova R$ 51,7 mi para a região
Representantes da SRS avaliam protocolos do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HDG
Representantes da SRS avaliam protocolos do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HDG
Núcleo de segurança do paciente promove ação de conscientização sobre notificações de eventos adversos
Núcleo de segurança do paciente promove ação de conscientização sobre notificações de eventos adversos
Cievs reforça alerta para ações de prevenção e notificação
Cievs reforça alerta para ações de prevenção e notificação
Presidente do HAT visita Gleide Andrade e reforça parceria com o governo
Presidente do HAT visita Gleide Andrade e reforça parceria com o governo
Ministério e SES-MG participarão do celebração do 2º ano do NQSB
Ministério e SES-MG participarão do celebração do 2º ano do NQSB
SES-MG investe na capacitação de estudantes e profissionais de saúde
SES-MG investe na capacitação de estudantes e profissionais de saúde
Estado destina R$ 52,2 mi à região
Estado destina R$ 52,2 mi à região
Saúde negocia compra 25 mil doses de vacina contra Mpox
Superintendente regional avalia a aprovação
Simpósio da FACTA aborda desafios da influenza aviária no SIAVS
Assembleia vai ajudar no combate ao Aedes aegypti
Baixa cobertura vacinal pode favorecer aumento de casos de coqueluche no País
Fosfoetanolamina não combate câncer, alerta Anvisa
Tumores benignos afetam cerca de 50% de brasileiras entre 35 e 50 anos
Remédios para colesterol, Parkinson e rinite serão gratuitos
Montes Claros pode definir eleição no 1° turno
IBGE prevê envelhecimento e queda populacional
Tipo de material genético colhido
PC abre mobilização para coletar DNA de familiares de desaparecidos
Uma pessoa morre e 5 ficam feridas em acidente na BR-365