O Cruzeiro anunciou, nessa quarta-feira (20/12), o acerto com o treinador argentino Nicolás Lacarmón, que terá contrato válido até o fim de 2025. Os auxiliares Javier Berges e Damian Ayude, o preparador físico Juan Cruz Mónaco e o analista de desempenho Miguel Vázquez farão parte da comissão técnica da Raposa. Larcamón esteve por último no León, do México. Ele foi demitido do cargo logo após a eliminação na primeira fase do Mundial de Clubes da Fifa para o Urawa Reds, do Japão, na última sexta-feira (15/12).
Os mexicanos foram derrotados por 1 a 0, na Arábia Saudita. A saída de Nicolás foi tida como inesperada pelos torcedores do León. A diretoria do time da América do Norte tratou o resultado como “vergonhoso” e, por essa razão, optou pelo desligamento do treinador. Antes do acerto com Larcamón, o Cruzeiro negociou com Fernando Gago, que acabou fechando com o Chivas, do México. Outro nome sondado pela diretoria mineira foi Gabriel Milito, ex Argentino Juniors.
Apesar de ser argentino, o treinador não fez carreira em times profissionais em seu país de origem. Larcamón iniciou sua trajetória à beira dos gramados no futebol da Venezuela, em 2016. Sua primeira oportunidade foi no modesto Deportivo Anzoátegui, fundado em 2002. Nicolás comandou a equipe venezuelana por duas temporadas (2016 e 2017). Ao todo, ele acumulou 68 jogos, com 30 vitórias, 20 empates e 18 derrotas. Seu estilo de jogo ofensivo começou a ser colocado em prática desde então. Seu time marcou 95 gols, mas sofreu 73.
Depois, Larcamón partiu para novos desafios. Em 2018, assumiu o Antofagasta, do Chile. No entanto, a passagem por lá foi rápida: apenas 15 partidas no Torneio de Transição na liga nacional. Foram cinco triunfos, seis igualdades e quatro reveses. Ainda no Chile, o treinador acumulou passagens por Huachipato (2018 e 2019) e Curicó Unido (2020), mas com pouco brilho.