O benefício médio do Bolsa Família chegou a R$ 686,10 em fevereiro, um dos maiores da história do programa. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) transfere R$ 14,45 bilhões a mais de 21,06 milhões de residências neste mês. Os pagamentos tiveram início na sexta-feira (16/2).
Em Montes Claros, o número de famílias aumentou para 27.071 beneficiárias, porém, o valor total a ser distribuído caiu para R$ 18.371,179,00. Neste mês, 914 famílias em Montes Claros receberão o auxílio gás, sendo que o valor que vem sendo transferido pelo programa é de R$ 93.228,00. O valor total repassado às famílias de Montes Claros é de R$ 18.464.407,00.
“Começou o pagamento do Bolsa Família. Aqui o recurso chega às famílias e à medida que melhoramos a atualização do Cadastro Único, é mais eficiência chegando a quem mais precisa. Mas não é só transferência de dinheiro, é também um compromisso com educação e saúde para que a gente possa interromper histórias de pobreza”, frisou o ministro Wellington Dias.
Do total de famílias contempladas neste mês, 240 mil tiveram o benefício concedido e entraram para o programa. Além disso, outras 2,29 milhões de famílias se encontram em regra de proteção. Para elas, o benefício médio é de R$ 372,45.
A medida permite a permanência no programa de famílias que elevaram a renda para até meio salário mínimo por integrante, de qualquer idade. Nesses casos, a família recebe, por até dois anos, 50% do valor do benefício a que teria direito, incluindo os adicionais para crianças, adolescentes, gestantes e nutrizes.
Em fevereiro, o Benefício Primeira Infância, adicional de R$ 150 para cada criança de zero a seis anos, chega a 9,51 milhões de crianças, a partir de um repasse de R$ 1,35 bilhão. São ainda R$ 15,9 milhões para 331,79 mil gestantes, R$ 26,08 milhões para 536,62 mil nutrizes e R$ 698,58 milhões para 15,08 milhões de crianças e adolescentes de sete a 18 anos incompletos. Cada integrante desses grupos recebe um adicional de R$ 50.
MODELO
A secretária nacional de Renda de Cidadania, Eliane Aquino, ressalta a importância do modelo do programa, que considera a composição familiar na destinação dos recursos. “O programa voltou a olhar para as famílias, para os núcleos familiares. Agora, não é mais só um mesmo valor para uma única pessoa, um único cadastro, ou uma família de dez pessoas. Tudo envolve, se tem criança, se tem adolescente, se tem gestante, se tem criança de zero a seis meses. Portanto, o programa está protegendo muito mais a família brasileira contra a pobreza”.
Das famílias contempladas pelo Bolsa Família, algumas se encontram em condições de maior vulnerabilidade social, conforme informações do Cadastro Único. São 865.413 famílias consideradas como público prioritário, por estarem nesta situação.
Delas, 212.699 são famílias indígenas, 234.034 são famílias quilombola e 348.331 são famílias de catadores de material reciclável. Outras 11.063 são famílias com crianças em situação de trabalho infantil e 65.530 são famílias com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo.