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Propostas para a nova gestão marcam 1º dia do Encontro de Subcomitês 2023

Às margens do rio São Francisco, em Pirapora, Norte de Minas, no Baixo Velhas, teve início, na quarta-feira (29), o 11º Encontro de Subcomitês do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Rio das Velhas).

Às margens do rio São Francisco, em Pirapora, Norte de Minas, no Baixo Velhas, teve início, na quarta-feira (29), o 11º Encontro de Subcomitês do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Rio das Velhas). Com o tema ‘Rio das Velhas, Eu Faço Parte’, o evento reuniu representantes das sub-bacias para aprimorar os processos da gestão participativa, trocar experiências e discutir ações prioritárias.

Participaram do encontro coordenadores dos Subcomitês, coordenadores de Câmaras Técnicas e conselheiros designados – que chegaram à região da foz do Rio das Velhas ainda, terça-feira (28). Na quarta, pela manhã, os trabalhos tiveram início com discussões em torno das principais ameaças e desafios em cada um dos territórios que compõe a bacia hidrográfica do Rio das Velhas. Na UTE (Unidade Territorial Estratégica) Ribeirões Tabocas e Onça, no Médio-Baixo Rio das Velhas, um dos problemas citados foi a mineração clandestina.

“Os desafios realmente se repetem, mesmo com diferenças em cada Subcomitê. Mas eu queria destacar, na nossa região, a presença de lavras clandestinas de quartzo – o que é muito difícil porque, quando você pega uma mineradora grande, o foco está sobre essa mineradora e a ação acontece de forma objetiva. Mas, quando se trata de lavra fragmentada é muito mais difícil, você não sabe onde ela está, como vai combater e o assoreamento vem, acontece e o impacto ambiental é gigantesco”, destacou o representante da prefeitura de Cordisburgo, Flávio Marcial. A UTE, que ainda não possui um Subcomitê consolidado, caminha para também efetivar o seu colegiado, que seria o 20º na estrutura do CBH Rio das Velhas.

Na sequência, com base nos desafios e ameaças expostos em todas as UTEs, foi realizada uma roda de conversa entre os membros dos Subcomitês e os representantes da Diretoria do Comitê presentes: Poliana Valgas, presidenta, e Ronald Guerra, vice. As peculiaridades de cada território, bem como os problemas que são comuns às UTEs, foram discutidos à luz das potencialidades que podem ser trabalhadas no âmbito do CBH Rio das Velhas e seus Subcomitês. “Poder estar em uma reunião ampla com a presença dos representantes das UTEs é muito importante porque a gente pode compreender melhor e dialogar em relação a esses desafios e as especificidades que cada Subcomitê tem. São territórios distintos, há uma diversidade muito grande e é importante ter esse diálogo”, comentou o vice- – presidente Ronald Guerra.

Ele também destacou a importância do momento em que o Encontro de Subcomitês ocorre, logo após a finalização do processo eleitoral no Plenário e Subcomitês do CBH Rio das Velhas. “É fundamental também, nesse processo, a gente poder orientar ou passar informações de como funciona a gestão do CBH, para que as pessoas entendam a importância da participação dos diversos setores, a interação em relação a esses setores, na construção de uma política de revitalização e de recuperação da bacia”, falou.

Ainda no contexto eleitoral, considerando o encerramento de um ciclo e o início de um outro no processo de participação social no Comitê, abre-se novas perspectivas, possibilidades e esperança para a gestão compartilhada, na continuidade das ações bem-sucedidas e redirecionamento dos desafios que necessitam de maior avanço.

Propostas para a nova gestão marcam 1º dia do Encontro de Subcomitês 2023
O evento reuniu representantes das sub-bacias para aprimorar os processos da gestão participativa e troca de experiências

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