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Forrageiras mostram alto desempenho no semiárido 

FAEMG SENAR | Divulgação

As pesquisas que buscam identificar as melhores alternativas nutricionais para a alimentação animal em áreas de semiárido seguem avançando no Norte do estado. O Projeto Forrageiras para o Semiárido completou neste ano mais uma fase de testes, com resultados preliminares animadores da análise do plantio das forrageiras selecionadas sob pastejo e pisoteio animal.

Iniciado em 2017, o Forrageiras para o Semiárido é realizado pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), por meio do Instituto CNA e da Embrapa, com apoio do Sistema Faemg Senar, do Sindicato dos Produtores Rurais de Montes Claros e da Epamig.

“Com os resultados obtidos até agora, as espécies Massai, Buffel e Paiaguás se destacaram, apresentando excelente desempenho nas condições do semiárido mineiro. Essas forrageiras demonstraram boa adaptação ao clima e recuperação rápida após o pastejo. Esses resultados reforçam que é possível ter pastagens produtivas e sustentáveis na região, desde que se utilize espécies bem adaptadas e práticas de manejo adequadas”, destacou a responsável técnica do projeto em Montes Claros, Inez Silva.

Boas perspectivas

A região do Norte de Minas é a única do estado a receber a pesquisa e a contar com unidades de referência tecnológica para testes e análises de resultados, com foco na bovinocultura. O projeto encerrou a segunda fase em 2025 e se prepara para mais uma rodada de ações e análises em 2026, dando continuidade aos experimentos.

Segundo a assessora técnica do Instituto CNA, Marina Zimmermann, há um ganho de peso diário muito positivo nos animais analisados em Montes Claros que utilizam as variedades de capins pesquisadas, envolvendo espécies para os períodos de seca e de chuva.

“Esse ganho de peso fez com que o animal ficasse menos tempo no campo. O que significa que esse animal pasteja por menos tempo, ganha mais peso nesse período e isso, para o produtor rural, representa economia. O resultado já virou realidade e abriu os olhos dos produtores da região para utilizarem os tipos de capins que foram mais bem avaliados em relação ao ganho de peso e ao custo de implantação”, explicou Marina.

Para o projeto em 2026, a expectativa é organizar os dados em relatórios e diretrizes voltadas aos produtores rurais, mostrando de forma detalhada como o projeto foi conduzido, como realizar a implantação das culturas, entre outros aspectos técnicos.

“Vamos ter um rol de publicações da Embrapa sobre o projeto com os resultados. Além disso, estamos prevendo a realização de dias de campo para reforçar a questão do manejo, ou seja, o que o produtor rural precisa fazer para utilizar de forma mais correta e eficiente os seus capins. Estamos oferecendo um verdadeiro cardápio de forragens para que esse produtor seja cada vez mais assertivo”, pontuou Marina Zimmermann.

A equipe de trabalho já avalia um novo experimento na Unidade de Referência Tecnológica (UTR) de Montes Claros, com o uso de uma molécula que será aplicada nos capins sem irrigação, em sistema de sequeiro. A pesquisa está em fase de desenvolvimento, em parceria com a Universidade de Brasília, a empresa Criotec e o Hub CNA.

  

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