O Projeto Adote um Leitor tem ganhado força no Norte de Minas e em Montes Claros. Ele atende crianças de bairros periféricos e vulneráveis priorizando a educação, trabalho em vários tipos de línguas, português, inglês, espanhol e libras em escolas dos municípios e da rede pública estadual.
A responsável pelo projeto, Sidione Almeida, servidora pública januarense e graduada em Direito destaca que a Associação de Amigos Gente Humilde que funciona na Avenida São Judas Tadeu, 3.026, no Bairro Santo Inácio atende inicialmente 52 crianças. A associação é presidida por Cláudio Luiz Nunes.
“Todo o material é distribuído as crianças como a Revista “Nosso Amiguinho” consiste em arranjar padrinhos para que o Projeto Adote um Leitor cumpra seu papel durante um ano e “estamos em busca de mais padrinhos”, reforça Sidione Almeida.
“A nossa ideia é trabalhar com escolas das redes públicas municipais, estaduais, além de orfanatos com crianças mais carentes dos 6 a 11 anos e mesmo aquelas de idade entre cinco anos”, afirma.
Também Cemeis podem ser incluídos no projeto, explica e o objetivo é incentivar as crianças a ler com o slogan: “O que eu quero mesmo quando crescer”. O projeto já existe há alguns anos e já está sendo bem recepcionado em várias cidades do Norte de Minas, como Januária, São Francisco, Taiobeiras, João Pinheiro, Diamantina, Paracatu, entre outras da região.
Estamos trabalhando com os empresários para que possam adotar as crianças mostrando a elas através das empresas a ideia do projeto, explica Sidione Almeida. Na verdade, as cidades estão receptivas com a iniciativa privada, bem como de profissionais são médicos e diversos profissionais liberais.
O próximo passo é trabalhar com o Imposto de Renda (IR), segundo prevê a idealizadora do projeto social a partir do próximo ano Segundo ela, “este projeto é pessoal e vejo que as crianças podem ser alfabetizadas, inclusive, aquelas mais carentes. Ela nasceu na localidade de Moradeiras em Januária, hoje declarada após a pandemia comunidade quilombola. Agora, lá cresceu, mas antes vivia com extrema pobreza, conclui.
O projeto Adote um Leitor revoluciona a educação em escolas públicas vulneráveis ao conectar voluntários a alunos, fornecendo suporte contínuo via kits de leitura e orientação pedagógica personalizada. Iniciado em 2020 na Bahia, beneficia 4.175 crianças com 3.222 padrinhos, investindo menos de R$ 1/dia para combater analfabetismo e desigualdades, com foco em projetos escolares anuais guiados por professores.
No Brasil, onde o analfabetismo funcional persiste e a leitura infantil é essencial para equidade social, Adote um Leitor destaca-se pelo acompanhamento escolar estruturado. Escolas implementam pedagogia anual supervisionada, integrando a Revista Nosso Amiguinho – com mais de 70 anos de conteúdo lúdico-educativo – em aulas diárias. Seções como experimentos científicos, Libras e idiomas estrangeiros auxiliam na formação integral, enquanto mentoria contínua eleva desempenho acadêmico e retenção de talentos.
Lançado em 26/08/2020 como braço do Instituto Vida & Consultores Associados, o programa recruta padrinhos (físicos ou empresas) para apadrinhar alunos. Escolas selecionadas recebem suporte técnico para elaborar projetos pedagógicos anuais, com monitoramento mensal via relatórios e visitas de coordenadores. O foco é orientação: professores recebem treinamentos para integrar histórias da Turma do Nosso Amiguinho, desafios cognitivos e atividades como sopas de letras em rotinas escolares, promovendo motricidade, caráter e inclusão.
Acompanhamento é o diferencial: padrinhos recebem atualizações trimestrais sobre progresso dos apadrinhados, incentivando engajamento.
Escolas reportam via plataforma digital, com consultores do projeto oferecendo webinars e materiais didáticos extras. Isso garante adesão: valores como inclusão e sustentabilidade orientam visitas de campo, ajustando projetos para realidades locais e medindo impactos via avaliações pré/pós.
Depoimentos de educadores validam: “A orientação transformou salas passivas em dinâmicas; crianças leem mais e colaboram melhor” (coordenadora baiana).
Padrinhos anônimos elogiam: “Vejo relatórios de evolução – vale cada centavo.” Thiago Lobo, desenhista na revista, inspira persistência: “Desenhe todo dia, como professores guiam alunos”. Impacto amplo (Dados regionais).
Com 3.222 voluntários, o programa eleva índices locais: maior interesse por leitura, princípios morais fortalecidos e desenvolvimento cultural/físico. No Norte de Minas, expansão poderia integrar escolas públicas com mentoria regional, reduzindo evasão e preparando para PIB mais alto via leitura – comprovado globalmente.
Contexto histórico (Antecedentes) Pré-2020, iniciativas isoladas faltavam estrutura; Adote um Leitor sistematiza com orientação contínua. Nosso Amiguinho evoluiu de edições natalinas a ferramenta pedagógica completa, complementada por site nossoamiguinho.com.br para professores.
Vozes (Citações diretas) “Leitura transporta crianças a sonhos reais via orientação escolar guiada” (site oficial). “Transformamos problemas diários em soluções coletivas, com mentoria” (consultor). “Projeto pedagógico anual muda trajetórias” (professora parceira).
Análise (Por quê agora) Pós-pandemia, gaps educacionais demandam suporte estruturado; Adote um Leitor responde com monitoramento acessível via Instagram @adoteumleitoroficial. Escala comprovada: R$ 365/ano gera multiplica- dores eternos em equidade.Futuro (Projeções).
Meta 2026: 10 mil crianças com orientação expandida, incluindo apps de tracking para padrinhos. Parcerias crescem, priorizando capacitação docente para impacto nacional.