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Novas estratégias são defendidas por secretária

Dulce Pimenta, secretária municipal de saúde de Montes Claros e presidente regional do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems), ressaltou que há necessidade dos municípios mudarem o comportamento e as estratégias de enfrentamento às arboviroses.

Dulce Pimenta, secretária municipal de saúde de Montes Claros e presidente regional do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems), ressaltou que há necessidade dos municípios mudarem o comportamento e as estratégias de enfrentamento às arboviroses.

“O trabalho precisa ser realizado nos 365 do ano. Isso porque, a título de exemplo, 90% dos focos do Aedes aegypti estão dentro de imóveis e, para que o trabalho de eliminação tenha êxito, é preciso que as campanhas de mobilização da população aconteçam durante todo o ano”.

Segundo a secretária, com a disponibilidade de recursos, de novas tecnologias e de ações estratégicas que podem ser adotadas pelos municípios na eliminação de focos de proliferação do Aedes aegypti, “não faz sentido que pessoas continuem morrendo por causa de dengue, chikungunya e zika, levando em conta que há 40 anos o problema existe e ainda não foi superado. Para que haja reversão dessa situação precisamos mudar o comportamento e as estratégias”, finalizou.

Ao proferir palestra sobre as ações preparatórias com a atualização dos planos municipais de contingência e comitês municipais, a coordenadora estadual de vigilância das arboviroses e controle vetorial, Danielle Capistrano, observou que além da notificação de todos os casos de arboviroses os municípios precisam atualizar os planos de contingência com o envolvimento de profissionais dos mais diversos segmentos da administração, visando a definição de ações com objetivos e diretrizes consistentes.

“É de fundamental importância que os determinantes sociais dos municípios sejam levados em conta para que os investimentos nas ações de enfrentamento das arboviroses sejam direcionados para as necessidades reais e, com isso, o controle vetorial do Aedes aegypti obtenha resultados. Nesse contexto, é importante o trabalho em equipe da administração municipal, alinhado com as ações de mobilização da população”, concluiu a coordenadora.

CENÁRIO

Agna Soares da Silva Menezes, coordenadora de vigilância em saúde da SRS de Montes Claros observa que neste ano o Norte de Minas contabiliza a notificação de 78 mil 420 casos prováveis de dengue, dos quais 55 mil 827 já foram confirmados por meio da realização de exames laboratoriais. Do total de casos confirmados, 325 foram de dengue grave com sinais de alarme e 99% dos municípios do Norte de Minas apresentaram taxa de incidência de dengue acima de 500 casos por 100 mil habitantes.

Também neste ano, o Norte de Minas contabiliza a ocorrência de 36 óbitos causados por dengue em 24 municípios. Outros 25 óbitos estão em investigação.

Com relação à febre chikungunya, neste ano o Norte de Minas soma 3 mil 067 casos prováveis da doença e 1 mil 592 confirmados, sem ocorrência de óbitos.

PROGRAMAÇÃO

Na quinta-feira (7), o Seminário Macrorregional de Arboviroses contou com a realização de palestras e debates sobre controle vetorial do Aedes aegypti; vigilância dos casos e óbitos; e a organização da assistência à saúde por meio da vigilância laboratorial. As ações de comunicação e mobilização e o trabalho da gestão na resposta às emergências encerraram o primeiro dia do Seminário.

Nessa sexta-feira (8), a programação abordou o diagnóstico das arboviroses e a vigilância laboratorial; os impactos da organização dos processos de trabalho na atenção primária à saúde; organização dos serviços de saúde; o cenário epidemiológico da dengue, chikungunya, zika, febre amarela e febre do Oropouche.

Ainda no segundo dia do Seminário, médicos e enfermeiros participaram de exposições sobre o manejo clínico e atualizações sobre a dengue, bem como da febre de Oropouche

MUTIRÃO

 Neste sábado (9), numa iniciativa proposta pela Secretaria de Estado da Saúde, municípios de todas as regiões do Estado vão realizar mutirões de limpeza, com o recolhimento de materiais inservíveis. O objetivo é evitar que, com a ocorrência e alternância de períodos de chuva e estiagem, a proliferação de focos do mosquito Aedes aegypti saia do controle e, com isso, aumente a transmissão de doenças.

Dulce Pimenta, secretária municipal de saúde de Montes Claros e presidente regional do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems), ressaltou que há necessidade dos municípios mudarem o comportamento e as estratégias de enfrentamento às arboviroses.

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