[views count="1" print="0"]

Deputado destaca liderança de Minas em energia solar na transição para economia verde

Ministro Alexandre Silveira e deputado Gil Pereira durante sanção de importante projeto em Brasília

Importante momento para o Brasil! A Lei do Combustível do Futuro foi sancionada nessa terça- -feira, pelo presidente Lula, do PT, maior programa mundial para redução de emissões de CO2 no setor de transporte e na mobilidade, em cerimônia da qual participou o deputado Gil Pereira, do PSD, ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na Base Aérea de Brasília.

“Saímos à frente com leis de minha autoria, aprovadas pela Assembleia Legislativa, que tornaram o Estado líder nacional em geração de energia solar fotovoltaica, insumo básico à produção do hidrogênio verde (H2V), combustível inovador e limpo, foco também de incentivos estaduais e do meu trabalho, dentre outras fontes de energia renovável”, declarou Gil Pereira, que preside a Comissão de Minas e Energia, da As-sembleia Legislativa de Minas Gerais.

ENERGIA SOLAR – A energia solar apresentou salto em Minas Gerais, principalmente após ser apro-vada, em 2017, a Lei da Energia Solar (nº 22.549), proposta por Gil Pereira, que isentou do ICMS a micro e minigeração (potência até 5 MW), a geração distribuída (GD), em telhados e terrenos de residências, comér-cios, indústrias e propriedades rurais.

Com a geração centralizada das grandes usinas fotovoltaicas, somando as duas modalidades, Minas superou potência instalada de 9,6 GW: “Isto corresponde a cerca de 20% de toda a energia solar produzida no país. Somos o Estado líder e referência nacional do setor”, ressaltou o parlamentar.

HIDROGÊNIO VERDE – Por outro lado, a Lei 25.898, de 2024, que estabelece objetivos para a Políti-ca Estadual do Hidrogênio de Baixo Carbono e do Hidrogênio Verde, teve também sua origem no Projeto de Lei (PL) 3043/2021, de autoria do deputado.

Seu foco é estimular e regular o hidrogênio de baixo carbonoe o hidrogênio verde como fonte de energia, insumo na siderurgia, na indústria química, petroquímica, alimentícia e de fertilizantes, e, em breve, como combustível para ônibus, caminhões, carros, navios e aviões.

Além do processo que utiliza energia solar, eólica e hidráulica, o hidrogênio de baixo carbono pode ser obtido por reforma-vapor do etanol (álcool combustível), até com emissão negativa de gases-estufa, con-siderando a captura de carbono na cadeia produtiva da cana-de-açúcar, dentre os mais fortes segmentos da economia mineira.

INDÚSTRIAS VERDES – A nova norma federal sancionada traz uma série de iniciativas para promo-ver a mobilidade sustentável de baixo carbono e consolidar a posição do Brasil como líder da transição ener-gética global. Criada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), a iniciativa impulsiona o surgimento de novas indústrias verdes no Brasil.

Dentre os novos combustíveis sustentáveis que serão produzidos com a nova indústria, estão: o die- -sel verde, produzido por meio da transformação de diferentes matérias-primas renováveis, como gorduras de origem vegetal e animal, cana-de-açúcar, etanol e biomassas – e que vai contribuir para a redução das emis-sões de carbono dos combustíveis fósseis provenientes, sobretudo, de veículos pesados.

O biometano, em alternativa do setor de gás natural – muito usado na mobilidade urbana em trans-porte de passageiros e para o transporte de cargas em veículos pesados. E o Combustível Sustentável de Aviação (SAF, na sigla em inglês), obtido a partir de matérias-primas renováveis – que será usado no setor de aviação.

DESCARBONIZAÇÃO E EMPREGOS – Também institui o marco regulatório para a captura e a esto-cagem de carbono e destrava investimentos que somam R$ 260 bilhões, criando oportunidades que aliam desenvolvimento econômico com geração de empregos e respeito ao meio ambiente. Até 2037, será evitada a emissão de 705 milhões de toneladas de CO2.

O texto prevê que o percentual de mistura de etanol na gasolina deve ser de 27%, mas o Poder Exe-cutivo poderá reduzir para até 22% ou aumentar para até 35%. Atualmente, a mistura pode chegar a 27,5%, com um mínimo de 18% de etanol.

Ministro Alexandre Silveira e deputado Gil Pereira durante sanção de importante projeto em Brasília

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Recomendadas a você

Após 33 anos, Mirabela volta a ter uma mulher na presidência
Após 33 anos, Mirabela volta a ter uma mulher na presidência
Montes Claros entra no ritmo do Natal
Montes Claros entra no ritmo do Natal
PAES/Unimontes serão aplicadas domingo
PAES/Unimontes serão aplicadas neste domingo
Seca extrema coloca Minas Gerais em alerta
Seca extrema coloca Minas Gerais em alerta
Empreendedores do Norte de Minas na 36ª Feira Nacional de Artesanato
Empreendedores do Norte de Minas na 36ª Feira Nacional de Artesanato
Montes Claros une-se à comunidade de cidades inteligentes e
Montes Claros une-se à comunidade de cidades inteligentes e digitais
Inmet e CB alertam municípios do Norte de Minas
Inmet e CB alertam municípios do Norte de Minas
Cantata do Maracanã ilumina noite natalina especial
Cantata do Maracanã ilumina noite natalina especial
Presunto de Porco do Cerrado é Campeão Nacional
Agricultura irrigada é tema de mesa redonda
Procon-MPMG aplica multa de R$ 11,7 mi à Cemig
INMET divulga alerta para 114 cidades da região
Unicef discute baixa cobertura vacinal no Norte de Minas
Novembro marca o mês da Black Friday
Milhões de brasileiros ainda vivem sem banheiro em casa
Fundação de Saúde Dilson Godinho comemora avanços na assistência
Armazéns da Casemg serão implodidos 
Black Friday 2025 impulsiona comércio e melhora resultados em Minas Gerais 
Mucuri reforça representação na Assembleia 
Emater realizou 10º Fórum sobre regularização
Três pessoas morrem em acidente na BR-251